Na
cidade alemã de Ulm, terra natal Albert Einstein, na passada sexta-feira, 08 de
março de 2024, na estação central da cidade, um homem de 26 anos de idade foi
atacado por um cão de raça perigosa, tido ali como cão de luta, mordendo-lhe o
rosto segundo adiantou a polícia local. Foi também adiantado que a vítima e a
dona do cão, mulher de 28 anos, se encontravam ambos na Estação Central de Ulm,
que sem razão aparente, o molosso atacou repentinamente o homem mordendo-lhe o
lábio inferior, o que teve como consequência a extracção à dentada de parte do
lábio. A sangrar abundantemente, o homem ferido apresentou-se depois a uma
patrulha policial. Como a dona do cão se encontrava por demais alcoolizada, com
quase 3g/l, o animal foi-lhe confiscado e levado para um abrigo de animais.
Serve a presente notícia para lembrar aos meus leitores da perigosidade de um cão nas mãos de uma pessoa alcoolizada, porque o animal ao ver as alterações de comportamento do dono, pode entendê-las como uma manifestação de vulnerabilidade e passar automaticamente a defendê-lo, mesmo que não haja razão para isso. Contudo, há que saber diferenciar alguém que excepcionalmente se encontra alcoolizado de outro que mui raramente anda sóbrio (o mesmo é igual para as drogas), porque é o cão do que apanhou a piela que o defende e não o do bêbado crónico, que se não estiver preso, rapidamente se põe a milhas, porque nem os cães estão para aturar borrachos, querendo é distância! Em síntese, os cães dos bêbados crónicos (caso os tenham), por norma não atacam e até agradecem que os soltem, enquanto os dos ocasionalmente alcoolizados tendem a defendê-los quer estejam à trela ou em liberdade, pelo que o cão de um amigo pode morder-nos caso ele se encontre intoxicado com álcool ou outras substâncias.
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