domingo, 3 de março de 2024

ENTRE A CONFUSÃO DA MEMÓRIA E O PASSAR DO TEMPO

 

A brincar, a brincar, quase sem dar por isso, já ensinei 3 gerações de várias famílias a pegar numa trela e a fazerem-se entender aos cães, apercebendo-me depressa, entre outras e tantas coisas, que o impulso ao conhecimento é hereditário nos homens como acontece nos cães. Na foto acima, uma montagem que foi encomendada ao Paulinho, vemos o Afonso em dois momentos distintos da sua curta existência passados em meia-dúzia de anos, primeiro como um imberbe sonhador e depois como um jovem adulto esperançado, conduzindo à trela um Fila de S. Miguel em ambos os casos. Enquanto ele cresceu, outros nasceram (poucos), cresceram e desapareceram. Com tanta mudança em tão curto espaço de tempo, é natural que a memória esporadicamente nos atraiçoe, que tenda a aproximar-nos do passado e a afastar-nos do futuro, muito embora um adestrador não tenha tempo para isso, porque há sempre alguém que procura por nós!

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