Quando
s encontravam a passear, uma professora e o seu cão foram atacados por um
desconhecido na segunda-feira, dia 04 de março e2024, nas ruas da localidade
francesa de Rions, na região administrativa de Nouvelle-Aquitaine, no
departamento da Gironde. O homem bateu no animal e depois pendurou-o num poste!
A sua dona desesperada presenciou a cena e tentou dissuadir o homem que andava
na rua de chinelos. “Não faça isso, sou viúva. Só o tenho a ele”, teria dito a
professora ao agressor, que garante que o seu cão não fez nenhum mal ao homem e
que até se encontrava à trela. Uma jovem que passou por ali fez uma massagem
cardíaca ao cão e conseguiu reanimá-lo. “Foi como um filme de terror. Olaf já
não respirava e estava duro, acabou”, testemunhou a professora aos media
locais, que após o ataque apresentou queixa à polícia. O agressor foi
identificado e apresentado ao delegado do Ministério Público em Bordeaux após
ser detido. Entretanto, a dona do cão atacado e ressuscitado entrou em contacto
com a Vénus, uma associação de direitos dos animais. Laurent Blanchard-Talou,
vice-presidente desta associação, condenou veementemente aquele “acto de
extrema crueldade, uma abominação”. Chocada, a professora optou por não
regressar a Rions, onde tinha alugado um apartamento, mudando-se para
Saint-Caprais-de-Bordeaux. “Desde aquele evento, não voltei a dormir descansada”,
admitiu.
Sempre houve quem não gostasse de cães, quem não hesitasse em apedrejá-los, pontapeá-los e até matá-los, mas agora com o protagonismo que os cães alcançaram nas sociedades contemporâneas, o ódio e a revolta contra eles e os seus donos tem aumentado um pouco por toda a parte pelo que, em paralelo com os ataques dos cães, somos também obrigados a considerar aqueles que lhes são infligidos. Agora, para além de termos de afastar e proteger os nossos cães das abomináveis iscas venenosas, somos também obrigados à autodefesa, principalmente os mais frágeis, englobando-se nesta categoria as crianças, os idosos e as senhoras mais simpáticas, arredadas do exercício físico e que são incapazes de ripostar. Como sair com um cão à rua a determinadas horas pode ser uma aventura ou desventura, é melhor fazê-lo acompanhado.
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