De acordo com o portal de
notícias alemão http://www.animal-health-online.de/klein,
foi detectado o primeiro cão infectado com o coronavírus (SARS-CoV-2) através
de amostras das suas cavidades nasal e oral. O seu dono encontra-se de
quarentena devido à infecção viral. O Coronavírus da Síndrome Respiratória
Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), assim identificado pela Organização Mundial da
Saúde, anteriormente denominado como novo coronavírus de 2019 (2019-nCoV), foi
relatado pela primeira vez em 2019 e sequenciado geneticamente após testes de
ácido nucleico numa amostra de uma paciente positiva durante o surto de
pneumonia em Wuhan de 2019 – 2020, surto viral que já infectou mais de 85 000
pessoas e que já matou mais de 2 700.
O Friedrich-Loeffler-Institut
(FLI), Instituto Nacional de Saúde Animal da Alemanha, diz que o facto do vírus
se encontrar nas mucosas do cão não prova que o animal foi infectado, nem tampouco
determina se o SARS-Cov-2 é reproduzido no cão ou mesmo excretado. O mesmo
Instituto informa que o cão não apresenta sintomas da doença e que está a ser
examinado numa enfermaria de quarentena. Assim, o FLI não altera a sua
avaliação sobre o modo de lidar com os animais domésticos e com os de criação.
Não estará já na hora de
se saber porque razão os animais domésticos que são infectados pelo vírus não apresentam
os seus sintomas e não sofrem as suas consequências? Não contribuiria isso para
um alcance mais célere de uma vacina? Por outro lado, esta insistência e
preocupação à volta dos cães infectados, seja com que vírus for, não me deixa
descansado e enche-me de indesejáveis suspeitas. Virão os cães e outros animais
a transmitir o vírus aos homens? Oxalá que não!
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