terça-feira, 3 de março de 2020

SARS-Cov-2 DETECTADO NUM CÃO EM HONG KONG

De acordo com o portal de notícias alemão http://www.animal-health-online.de/klein, foi detectado o primeiro cão infectado com o coronavírus (SARS-CoV-2) através de amostras das suas cavidades nasal e oral. O seu dono encontra-se de quarentena devido à infecção viral. O Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), assim identificado pela Organização Mundial da Saúde, anteriormente denominado como novo coronavírus de 2019 (2019-nCoV), foi relatado pela primeira vez em 2019 e sequenciado geneticamente após testes de ácido nucleico numa amostra de uma paciente positiva durante o surto de pneumonia em Wuhan de 2019 – 2020, surto viral que já infectou mais de 85 000 pessoas e que já matou mais de 2 700.
O Friedrich-Loeffler-Institut (FLI), Instituto Nacional de Saúde Animal da Alemanha, diz que o facto do vírus se encontrar nas mucosas do cão não prova que o animal foi infectado, nem tampouco determina se o SARS-Cov-2 é reproduzido no cão ou mesmo excretado. O mesmo Instituto informa que o cão não apresenta sintomas da doença e que está a ser examinado numa enfermaria de quarentena. Assim, o FLI não altera a sua avaliação sobre o modo de lidar com os animais domésticos e com os de criação.
Não estará já na hora de se saber porque razão os animais domésticos que são infectados pelo vírus não apresentam os seus sintomas e não sofrem as suas consequências? Não contribuiria isso para um alcance mais célere de uma vacina? Por outro lado, esta insistência e preocupação à volta dos cães infectados, seja com que vírus for, não me deixa descansado e enche-me de indesejáveis suspeitas. Virão os cães e outros animais a transmitir o vírus aos homens? Oxalá que não!

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