Durante
anos a fio realçámos a importância de acostumarmos os cães ao uso de calçado, a
pensar na sua protecção contra a neve, os pisos espinhosos, os demasiado
quentes e os eventualmente corrosivos. E sabem que mais, poucos nos deram
ouvidos, os sapatinhos acabaram por ficar na loja e os cãezinhos nunca chegaram
a experimentá-los, apesar de alguns regressarem da neve, ano após ano, com as
patas numa lástima.
Agora,
um tal de Giuseppe Yuan, porta-voz da delegação de 14 médicos e enfermeiros
chineses que chegaram a Florença/Itália, para treinar pessoal de saúde na emergência
contra o coronavírus, realça a necessidade dos cães calçarem sapatos quanto vão
à rua e de os tirar ao entrar em casa, para além de sugerir o uso de coleiras
no lugar dos coletes ou peitorais para impedir que lambam objectos contaminados
nas ruas, medidas que a China adoptou contra a propagação do Covid-19 (sempre indicámos
o mesmo para impedir que os cães comessem algo tóxico).
Yuan
lembrou ainda que os animais não espalham a infecção, mas podem transportá-la
em algumas partes do seu corpo, como no pêlo, pernas e nas mucosas orais, que
sendo “superficiais”, podem fazê-la entrar nas nossas casas. Entre outras
medidas tomadas na China contra a propagação do Covid-19, destacou-se o uso da
máscara no exterior e o desinfectar da sola dos sapatos antes de se entrar em
casa, mediante um spray líquido especial, para além da desinfecção das rodas
dos carros antes de entrarem nas garagens (razão tinha uma tia minha que nunca
deixava entrar ninguém em casa com os sapatos vindos da rua, tendo para todos
uns chinelos).
Já
se percebeu que contra este inimigo invisível todo o cuidado é pouco e os
chineses sabem-no melhor do que ninguém! Quem não conseguir ou não quiser
comprar online os ditos sapatinhos, só lhe restará, se tiver em conta a sua
saúde e a dos seus, três opções: lavar as patas do cão antes de entrar em casa,
não sair com ele à rua ou fabricar-lhe um par de sapatos!
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