Com
o Covid-19 e a quarentena forçada que vigora pela Europa fora, os ânimos andam
exaltados, as boas-maneiras tendem a desaparecer e a moral é do “salve-se quem
puder” ou do “morrer por morrer, que morra o meu pai que é mais velho!” Ontem
pela manhã, no meio do já comum confinamento humano, ouviram-se vários tiros no
Distrito de Guihemery, em Toulouse. Alertada pelos moradores do bairro onde
tudo se passou, a polícia foi a um apartamento na Av.ª Jean-Rieux, onde prendeu
o autor dos disparos, um homem que atirou nos seus cães que se encontravam a
lutar na varanda da sua habitação.
Um
dos cães morreu instantaneamente e o outro em consequência dos seus ferimentos.
A investigação consequente foi confiada aos investigadores de segurança departamental
e terá em conta a influência do confinamento na perca de compostura do
atirador. No final da tarde de ontem, o autor dos disparos ainda se encontrava
debaixo de custódia policial na Esquadra Central de Toulouse. Condena-se o acto
tresloucado, lamenta-se o abate dos animais e deseja-se que episódios nestes
não se multipliquem. Diante do stress geral, que tem tendência a aumentar com o
passar do tempo, não seria melhor anular as licenças de porte de arma e proceder
à recolha das armas? Desta vez foram os
cães, quem serão as próximas vítimas?
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