Com
o coronavírus a entrar desenfreadamente pelos Estados Unidos adentro os
nova-iorquinos, como não estão dispostos a sofrer de stress e isolamento
durante a quarentena, desataram a correr aos abrigos de animais para adoptarem
cães, corrida generalizada para qualquer idade, sexo, posição social ou credo e
que acaba por ser uma excelente notícia para aqueles que despendem as suas
energias na adopção de animais.
Numa
altura em que na Europa cresce o abandono forçado dos cães e gatos, este
movimento nova-iorquino é descaradamente contracorrente. O que acontecerá aos
cães daqueles que morrerem ou forem hospitalizados? Sujeitos a pressão
continuada, debaixo de sofrimento e às portas da morte poucos suportam ficar
sós, sejam homens ou mulheres e, nestas horas, à falta de melhor, todo o
cãozinho é bem-vindo! E depois? Depois…logo se verá! Diante do actual panorama,
adoptar animais nestas circunstâncias, outra coisa não é que “adoptá-los a
termo incerto”!
Porém,
compreendo perfeitamente esta opção de alguns nova-iorquinos, particularmente
diante do Presidente que têm, Donald Trump, que de tão contraditório que é, não
transmite confiança aos Estados Unidos nem ao Mundo. O coronavírus é um
problema de somenos importância para ele e o que mais lhe interessa são os
números da economia a crescer, no que lembra o “Tio Patinhas” personagem de
banda desenhada da Walt Disney, cujo nome em inglês, “Scrooge McDuck”, pode ser
traduzido como “McPato Avarento”, McPato Forreta” ou “McPato Sovina”.
Este
magnata que se tornou Presidente dos Estados Unidos, que poderia ser chamado de
“Ronaldinho Capucho”, é mais ignorante em muitas matérias do que o cidadão
médio europeu, perito no dar o dito por não dito e capaz de dar cabo de meio
mundo para dominar sobre os demais, daí não se preocupar com o aquecimento
global e as alterações climáticas.
A
política internacional até aqui adoptada tem sido a do “salve-se quem puder”. À
imitação da Itália, que em vão esperou ajuda dos seus parceiros franceses e
alemães na luta contra o Coronavírus, também a Espanha acabou por levar com “a
porta nas ventas” ao pedir ajuda à NATO, organização que disse ao Governo
Espanhol que procurasse ajuda junto dos países aliados, numa clara manifestação
de “vai chatear outro” ou de “vai bater a outra porta”.
Deseja-se
que o Covid-19 seja controlado mais depressa na América e que ali não faça mais vítimas. E, quanto aos nova-iorquinos, que desfrutem da boa companhia que
procuraram para a presenta quarentena – God bless America!
Sem comentários:
Enviar um comentário