segunda-feira, 4 de julho de 2016

DAQUI A POUCO ESTÃO A VER TELENOVELAS!

Graças a uma parceria entre a Universidade Central de Lancashire/Preston/UK e a conhecida empresa de alimentos para animais Wagg, foi construído o primeiro protótipo de um controlo remoto destinado a ser usado pelos cães, que uma vez sozinhos em casa (num período até 9 horas), poderão entreter-se a ver televisão e escolher os programas que mais lhes agradarem! A ideia surgiu, segundo o parecer de Dan Reeves, porta-voz dos alimentos Wagg, da necessidade de manter os animais ocupados na ausência dos seus donos, que apesar de ausentes sempre se preocupam com o bem-estar dos seus cães. A criação do protótipo é da autoria de Ilyena Hirskyj-Douglas, uma especialista e investigadora em comunicação animal e em desenho interactivo computorizado da referida Universidade. O protótipo considerou a ausência de polegares nos cães e adaptou os botões para a morfologia das suas patas, sendo o seu corpo azul e os botões amarelos, já que os nossos fiéis amigos não distinguem as cores vermelho e verde. Os botões têm o relevo necessário para serem detectados e accionados pelos cães, soltando sons indicativos de baixa frequência quando pressionados. Ainda não se sabe quando o controlo remoto amigo do cão passará a ser industrializado e colocado à disposição dos interessados.
Será que os cães estarão em breve a ver também telenovelas? O mais natural é que escolham programas com outros cães, uma vez que se viram forçados ao isolamento e arredados do seu grupo familiar. Mais do que criar um controlo remoto amigo dos cães, importa não os abandonar por horas infindas, porque jamais o virtual preencherá as suas necessidades naturais. Em Inglaterra, no Reino Unido, na Europa e noutros lugares do mundo, pouco a pouco e sempre que possível, os cães têm acompanhado os seus donos aos empregos, solução do agrado dos animais, o que segundo especialistas na matéria, têm aumentado a disponibilidade e rendimento dos seus proprietários. Não obstante, conhecendo o potencial canino e a sua versatilidade laboral, advindos da sua extraordinária riqueza cognitiva e adaptabilidade, considerando em simultâneo a “era dos computadores” em que vivemos, estamos certos que a interacção canina com as novas tecnologias, ao ser um facto, irá alterar métodos de treino, suprir lacunas, melhorar a sua prestação e contribuir decididamente para o seu bem-estar. Já hoje, seja em que disciplina cinotécnica for, os meios que temos ao nosso dispor têm vindo a reforçar e a melhorar a complementaridade canina, quando adaptados para a sua realidade biológica. 

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