Ouvimos hoje uma
história que vamos divulgar para os nossos leitores, relato que nos feito por
um septuagenário, militar aposentado e que remonta aos seus tempos de
adolescente: “Passei a minha adolescência com os meus pais numa quinta que
garantia a nossa subsistência. Como não tinha irmãos para brincar, o meu companheiro
de aventuras era o cão das ovelhas. O meu pai era uma pessoa de poucas palavras
e austera, daquelas que não gostava de se repetir e muito menos de ser contrariado.
Quando ele chamava por alguém não tolerava atrasos e nem eu nem o cão
escapávamos à regra. Chamava-nos por diferentes assobios: um para mim e outro
diverso para o cão. Sempre que o ouvia assobiar corria para ele, porque não
conseguia distinguir os assobios, erro que o cão nunca cometia. Com o decorrer
do tempo passei a regular-me pelo cão: se ele não se mexesse, eu ficava; se ele
ficasse parado, respondia eu à chamada!”.
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