Não somos adeptos
de teorias da conspiração mas que há conspirações, há! Portugal parece ser
vítima duma movida pela União Europeia, que a mando não se sabe bem de quem, provavelmente
de alguns magnatas encobertos que o nativo assimilado Durão Barroso bem
conhece, quer castigar-nos agora com sanções económicas, não lhe bastando o
facto de pôr e dispor aqui conforme lhe apetece. Membros periféricos de uma
União que são obrigados a suportar por falta doutras opções, os portugueses
atravessam uma grave crise económica idêntica à passada pelos seus conterrâneos
emigrantes em Champigny, favela mundialmente conhecida por Bidonville, que
durou 40 anos e que acabou por pressão de Jacques Chaban-Delmas, na altura 1º
Ministro de França.
Como resultado da
escravatura económica que nos é imposta, os portugueses são os europeus que
mais tomam ansiolíticos e antidepressivos, têm uma taxa de desemprego elevada,
têm dificuldade em criar os seus filhos, cada vez se suicidam mais, importam
mais do que exportam, vêem aumentar o número de pessoas no limiar da pobreza, são euro-dependentes e estendem a mão à caridade a quem pouco ou nada quer saber
deles (por muito menos tornou-se Portugal independente de Castela). Cresce o
número de mães que se suicidam junto com os seus filhos, desespero que lembra o
ocorrido no reinado de D. Manuel I, quando as mães judias, resistindo ao
baptismo que lhes era imposto, se jogavam dos prédios abaixo com os seus filhos
ao colo, preferindo a morte que tal sorte. À perca da nossa soberania sucede a
morte lenta e dolorosa de Portugal e dos portugueses, que comem o que lhes põem
no prato e pagam em dobro.
Há muito que
sabemos ser o “jeitinho brasileiro” filho legítimo e cara chapada do “desenrasque
português”, por isso não estranhamos a geminada corrupção luso-brasileira, para
já não se falar na luso-angolana, porque os bandidos e os salafrários não têm
terra, tornando sua aquela onde mais facilmente engordam e onde as suas manigâncias
são melhor sucedidas. Antes de bater o pé à Comunidade Europeia, Portugal tem
que arrumar a casa, “pegar o boi pelos cornos” e extirpar do seu seio, de uma
vez por todas, a corrupção e os seus mentores, perpetrada escandalosamente por
políticos, banqueiros e gestores públicos, causa primeira da nossa desgraça,
que deveriam ser presos e deportados para longe da nossa costa, depois de
virados dos pés para a cabeça, para que nada levem nos bolsos e deixem aqui
tudo o que nos roubaram (por certo desenrascar-se-ão noutras paragens). E ao
fazer isto, mais uma vez, estaremos a dar ao mundo novos mundos que tanto
precisa deles!
Precisaremos de
maior desgraça para nos unirmos e insurgirmos contra esta corja ou
continuaremos como até aqui, dominados pela inércia que incapacita a nossa
afirmação como contrapoder às instituições que nos chacinam? Terá que ser a
nossa sociedade civil a fazê-lo, pois os militares há muito que se deixaram
endrominar e mal seria se tivéssemos de nos matar uns aos outros para que finalmente
a justiça reinasse nesta Terra que é nossa Mãe. Para isso precisamos de uma
verdadeira política de cidadania, do envolvimento de todos e não dos actuais
partidos políticos tutelados, classe à parte, distante das nossas dificuldades
e de nefasto préstimo, que ao invés de nos protegerem mais nos expõem. E neles
não há excepção, porque uns comem e os outros aproveitam-se! Há que começar
tudo de novo e deitar no lixo tudo o que não presta. Eu, você e todos,
precisamos e desejamos um Portugal Novo, de o libertar de quem o pôs de pernas
para o ar.
Para alcançarmos Portugal
para os portugueses não podemos incorrer em vícios antigos, aninharmo-nos
debaixo dum ignoto mecenas (que tão bom resultado tem dado, cite-se o exemplo
UE), esperar um milagre ou apostar no messianismo, porque só precisa dum
mecenas quem não consegue sobreviver por si próprio, só espera milagres quem
reconhece a sua impotência e só deseja um iluminado quem não distingue a noite
do dia e não consegue alterar o seu destino. O fado canta-se à noite, o dia
fazemo-lo nós, é chegado o tempo de acordar! Só a unidade de todos portugueses
conseguirá fazê-lo, porque sendo poucos, unidos valemos muito mais e só assim seremos
capazes de devolver a Portugal o seu e nosso esplendor.
Devemos proceder a
contestação das instituições que nos governam (desgovernam), exigir que seja
feita justiça, pôr em dúvida tudo o que nos é apresentado e proceder à eleição
de listas de cidadãos independentes para nos representarem, tanto nas
autarquias como no governo, livres da choça de quem nos governa e representa,
apostados num país livre, próspero e soberano. Hoje mais do que nunca, e já
tarda, todos somos convocados para tomar as rédeas do nosso destino, esta é a
hora de todos nos fazermos ouvir.
Pode
parecer estranho num blogue dedicado ao ensino de cães abordarmos este assunto,
mas talvez por ensiná-los, saibamos por experiência própria quando e porque nos
mordem e quais as suas intenções. Sabemos também que eles mordem mais depressa
a quem os teme do que a quem os não teme – é tempo de perder o medo! Com o “não”
garantido, vamos à procura do “sim”, dizendo não para quem nos enterra vivos e
sim para um Portugal mais justo, fraterno e dono do seu destino, com os
portugueses ao leme a lançar borda fora os traidores da nossa pátria e algozes
dos nossos filhos. Viva Portugal!
PS: Mais do que de afectos,
precisamos de livrar-nos das graves afecções que nos molestam (não andamos à
procura de medalhas e não nos agradam os beijoqueiros)
Sem comentários:
Enviar um comentário