Cães
militares na Ucrânia estão a ser equipados com tecnologia de detecção de
radiação. O Grupo Kromek, fornecedor e líder de sistemas de detecção de
radiação, trabalhou em conjunto com o governo norte-americano para desenvolver
dispositivos de radar portáteis para os binómios enquanto examinam o terreno.
Os detectores estão ligados a dispositivos móveis que alertam os adestradores
de cães sobre a radiação e podem ajudá-los a decidir se é ou não seguro para os
soldados prosseguirem. Esta tecnologia também permite identificar o material
fonte de radiação, como plutónio ou urânio.
Os
cães usam equipamentos para proteger os olhos e as patas, além de um arnês onde
está preso o detector de radiação, segundo o Kromek. Se o cão chegar muito
perto da radiação, o condutor, que estará a cerca de 30 metros de distância,
recebe um alarme. Os detectores são accionados pelos níveis mais baixos de
radiação, o que dá tempo para tirar os cães do perigo, disse a Kromek. O
presidente-executivo da empresa, Arnab Basu, disse que a tecnologia foi usada
recentemente por cães na detecção de minas terrestres. “Houve uma iniciativa da
Comissão Europeia onde detectores de radiação foram colocados em cães
detectores de minas, para poderem procurar simultaneamente minas e pequenos
vestígios de radiação”, disse Basu, que disse ainda que isso deu aos militares
a capacidade de tomar “decisões muito rápidas” sobre o rumo a tomar.
Oxalá a Kromek esteja a falar verdade e o bem-estar e vida dos cães estejam realmente salvaguardados, pois ninguém deseja uma reedição do que aconteceu na II Guerra Mundial com os cães anti-tanque, que transportavam nos seus arneses explosivos e que estavam condicionados a procurar os tanques inimigos, explodindo com eles. A detecção de radiação é um trabalho mesmo à medida para os cães-robot, que virão a ser usados no futuro quando forem mais acessíveis e houver maior respeito pela vida dos cães e dos animais em geral.
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