Alberta
é uma das 10 províncias do Canadá, a quarta em número de habitantes e a mais
densamente povoada das três províncias das pradarias. Ali, os proprietários
caninos andam em alerta máximo desde que aconteceu um aumento alarmante de
casos de roubo de cães em toda a província. Para fazer frente e dar resposta à
situação, foi recentemente formado um grupo de defesa que apela à aplicação de
leis mais rígidas de protecção aos animais para conter a crise crescente.
Segundo a ALBERTA ABDUCTED
DOGS WELFARE ASSOCIATION – AADWA, grupo de defesa focado principalmente
no número de cães em Alberta, 52 cães foram roubados em toda a província desde
novembro do ano transacto (em quatro meses).
Através das suas indagações, a AADWA chegou a uma inesperada conclusão: a maioria dos cães roubados eram cães grandes e rurais! Esta associação é formada pelos donos que foram espoliados dos seus cães, por resgatadores caninos e por ex-polícias. Aynsley Foss, membro do conselho da AADWA, contou como o seu cão desapareceu, para nunca mais ser visto. Foss disse que o seu cão guardião de gado Maremma desapareceu em novembro do ano passado. “Ele foi quase roubado debaixo do meu nariz, quando eu procedia a tarefas agrícolas”, disse ela. A Polícia Montada do Canadá (RCMP) não pode confirmar o aumento do número de cães roubados porque os engloba junto com os restantes casos de roubo.
A RCMP adiantou que não existem no sul de Alberta relatos de criação ilegal de cães ou de ringues de luta de cães, pelo que não compreende o que estará por detrás do aumento do roubo destes animais. Mas a AADWA vai adiante e pede ao governo que implemente leis mais rigorosas que consigam dissuadir os ladrões de cães. De acordo com a actual lei canadiana, apenas os casos de roubo que envolvam valores superiores a 5.000 dólares são considerados dignos de penas mais severas e penas de prisão mais longas. Infelizmente, a lei classifica o roubo de cães como “roubo inferior a US$ 5.000”. “As pessoas precisam de ser responsabilizadas quando roubam o animal de alguém porque é muito diferente de roubar um sofá ou uma TV. Você está a roubar um membro da família de alguém”, afirmou Erin Deems, membro da AADWA.
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