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após ter tido conhecimento do sucesso inicial dos cães da Oketz na guerra em
Gaza, pensei de imediato que o Hamas, auto intitulado “Movimento de Resistência
Islâmica”, grupo de orientação sunita que é considerado uma organização
terrorista pela União Europeia, não iria ficar muito tempo de braços cruzados e
tudo faria para anular a vantagem canina das Força de Defesa de Israel (IDF). A
solução encontrada pelo Hamas não foi para mim novidade, porque já foi posta em
prática na Europa e revelou-se eficaz, sendo normalmente usada por grupos de
marginais, como aconteceu em França há umas décadas atrás, onde um grupo
organizado de ladrões se dedicava ao roubo de fios de cobre junto às vias
férreas. Para acabar com aqueles furtos, foram enviados para as linhas binómios
constituídos por Pastores Alemães, mas depressa se percebeu que não eram os
cães indicados para aquele serviço, uma vez que saíam dele todos escalavrados
face ao piso que tinham de enfrentar. Para o seu lugar foram mandados Malinois,
que inicialmente tiveram um êxito estrondoso. Porém, os ladrões não se
atrapalharam e fizeram-se acompanhar de Pitbulls que rapidamente dizimaram os
Pastores Belgas!
Agora surge a notícia que Israel está supostamente a comprar novos cães treinados após o fracasso dos cães de combate da unidade 'Oketz'. Pelo menos 17 cães militares israelitas foram mortos em Gaza por “cães grandes” supostamente pertencentes ao Hamas que dominam agora o campo de batalha, segundo informou o Palestine Chronicle, citando o jornal israelita Yedioth Ahronoth. Israel, que foi também acusado de matar animais e de lançar cães de ataque contra palestinos feridos em Gaza, aguarda agora novos animais vindos da Alemanha e da Holanda. Como nisto da guerra cada um dos lados tem a sua verdade e usa falsas informações para levar vantagem, não posso confirmar com toda a certeza a veracidade da notícia. Todavia, mesmo que seja inventada ou deturpada, o que ela narra pode muito bem acontecer e ser verdade.
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