Excepcional e graciosamente, fiquei responsável pelo Beagle Coco somente por dois dias, o suficiente para saber como se comporta dentro e fora de caça, os hábitos que adquiriu e as regras que não lhe ensinaram. Ficou debaixo da minha custódia para sair dela mais regrado e para dar continuidade ao trabalho que tem feito até aqui (há que evitar o retorno à “estaca zero). Este “malhadinhas” irrequieto quando em casa, não tanto por culpa dele, é atreito a pedir petiscos, anda por cima de tudo em todas as divisões, abocanha o que muito bem entende e já se acostumou a protestar em alto e bom som, o que não deve ser muito agradável para os vizinhos. Contudo, não sofre de ansiedade da separação (valha-nos isso!). Na rua quer ser ele a marcar os trajectos e muda de direcção à velocidade de um colibri, vontade que ao ser satisfeita poderá facilmente atirar para o chão quem o segura pela trela. E como se isto não fosse incómodo que bastasse, o Coco tenta invariavelmente jogar-se contra qualquer cão que com ele se cruze, ímpeto a que empresta um ladrar ensurdecedor e por demais desagradável. Ao verificar tudo isto, sabendo que os cães só fazem aquilo que lhes é consentido, fiquei também a saber um pouco mais sobre o seu dono, pessoa por demais sentimental, avessa às regras e o mestre ideal para todo e qualquer cão que quer ser dono do seu destino.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
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