quarta-feira, 9 de março de 2022

POSSÍVEL DRAMA POR DETRÁS DE UM INCIDENTE MACABRO

 

Já tinha ouvido falar no município alemão de Cavertitz? Eu também não! Mas agora sei que fica no distrito de Nordsachsen, no estado de Sachsen (Saxónia). Não foi a localização geográfica deste município teutónico que me chamou à atenção, mas um incidente que por lá se passou no passado sábado, demasiado rocambolesco, intrigante e macabro ao ponto de prender o meu interesse. Segundo um relatório policial datado de ontem, soube-se através de uma testemunha, que um homem ainda por identificar bateu num pequeno cão mestiço (castanho e branco) com um objecto parecido a uma pá num amontoado de detritos de jardim. Após isto, o mesmo homem, que aparentava ter cerca de 50 anos, cobriu o animal ferido com resíduos e desapareceu num carro cor de antracite em direcção a uma localidade próxima (Strehla). O cão viria a ser salvo por um cidadão atento, que de imediato informou a polícia, que está agra a investigar um crime de violação à lei do bem-estar animal. Desconhece-se até ao momento quem é o dono do animal. O cão encontra-se em estado de saúde estável e foi levado pelos bombeiros voluntários a um abrigo para animais próximo. A polícia pede agora o auxílio da população para prosseguir as suas investigações, anexando aos seus pedidos uma fotografia do cão abusado.

Pela notícia dá para perceber que apesar de querer matar o cão, o homem não era um potencial assassino, faltava-lhe “coragem” para isso, dando a impressão que se viu obrigado àquela tentativa desesperada, para a qual não estava preparado nem tampouco inclinado. O facto de enterrar o animal vivo e de não lhe ter dado outro golpe fatal, tanto pode ser evidencia disso como uma atabalhoada manifestação de arrependimento, muito embora me incline para a tese do primeiro caso, ainda mais porque rapidamente se pôs em fuga, como se não quisesse ver o que fez ou temesse ser visto. Oxalá a investigação policial agora iniciada traga luz sobre o assunto e adiante quais as motivações do homem – ficamos à espera!

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