A Europa é de pouca valia sem o concurso da Alemanha, tanto do aspecto político-económico como do estratégico-militar. Com os russos aqui ao lado, na Ucrânia, a escoicear, como conseguiremos parar bandidos como Putin? A Alemanha precisa de reerguer-se e de levar consigo os restantes parceiros europeus, de rearmar-se para que a Europa não seja retalhada e incinerada como foi a Síria e está ser agora a Ucrânia. Só com uma Alemanha forte a Europa será capaz de defender-se e de se tornar numa potência global, capaz de actuar em todos os cenários, o que a China está gradualmente a fazer, enquanto os Estados Unidos se ocupam de Putin e dos seus sequazes. Em breve vão celebrar-se 77 anos após o final da II Guerra Mundial e a Alemanha ainda não faz parte do Conselho de Segurança da ONU. Serão os alemães tão burros que não consigam emendar-se, quando tudo o que fazem prova exactamente o contrário? Deverá ficar a Alemanha ficar presa ao passado quando a Europa do presente precisa urgentemente dela? A quem interessará uma Alemanha amordaçada? Aos Estados Unidos, à Europa Continental e ao mundo livre não será, mas a todos os nossos inimigos, com a Rússia à cabeça.
Para terminar a invasão russa
da Ucrânia, ao invés de negociar com os ucranianos, Putin negociará primeiro
com os Estados Unidos, enquanto Macron, tal qual borboleta inocente e plena de
boas intenções, esvoaça entre a Europa e a Rússia sem nada a contrapor, desarmado
e pleno de falácias. Via diplomática? Que acordos farão connosco se não tivermos como defender-nos. É chegado o momento de deixarmos de suspeitar uns dos outros, de nos unirmos em torno da Alemanha, porque doutro modo facilmente pereceremos, de juntos construirmos uma Europa forte, una e indivisível, capaz de garantir a paz e a continuação da vida neste nosso amado planeta que outros há muito ameaçam destruir.
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