quarta-feira, 2 de março de 2022

A QUALIDADE NÃO TEM GÉNERO E O ESFORÇO TAMBÉM NÃO

 

O título acima descreve sucintamente o acontece no adestramento canino, onde nem homens nem mulheres levam vantagem uns dos outros, porque há senhoras que são excelentes condutoras e outras que não nasceram para liderar, sucedendo o mesmo entre os homens. Mais do que no género, a qualidade de um condutor depende de como se faz entender ao seu cão e até ode consegue motivá-lo, o que obviamente dependerá da sua capacidade de esforço e gosto de aprender (apego ao conhecimento). Durante meses a Inês foi o nosso “patinho feio”, uma sósia do Calimero com um Babalú preso à trela, sempre apto a desafiá-la e pronto a desanimá-la. Hoje estão diferentes e são um binómio de referência na escola. Na foto acima, plena de intensidade e entrega, vemo-los a ultrapassar um obstáculo vertical, com CA Oliver a voar e a Inês sem querer perder o voo. A vontade do cão e o esforço da dona estão também patentes na subida de uma escada em caracol de alvenaria (foto abaixo).

Como se entendem às mil maravilhas, dona e cão partem seguros para qualquer desafio, aprimoram o que têm vindo a aprender e aprendem coisas novas.  As performances atléticas do cão são excelentes (incríveis) e começa a mostrar-se mais interactivo e obediente, menos palhaço do que até aqui e mais atento ao que lhe é dito.

Por tudo isto, já por várias vezes têm sido convidados para Fila-Guia da escola, ocupando o lugar de um ou de outro Pastor Alemão que ainda não consegue cumprir as exigências inerentes ao lugar de chefia que ocupa. Ontem, apesar da data que se celebrava, o Oliver fez tudo bem e levou a dona a fazê-lo também. Quando vários cães falham consecutivamente algum exercício ou obstáculo, é comum ouvir-se agora: “Chama o Babalú, que ele faz e não me envergonha!” Obrigado Inês pelo ânimo que me dás ao ver-te trabalhar assim!

Sem comentários:

Enviar um comentário