O
título acima descreve sucintamente o acontece no adestramento canino, onde nem
homens nem mulheres levam vantagem uns dos outros, porque há senhoras que são
excelentes condutoras e outras que não nasceram para liderar, sucedendo o mesmo
entre os homens. Mais do que no género, a qualidade de um condutor depende de
como se faz entender ao seu cão e até ode consegue motivá-lo, o que obviamente
dependerá da sua capacidade de esforço e gosto de aprender (apego ao
conhecimento). Durante meses a Inês foi o nosso “patinho feio”, uma sósia do
Calimero com um Babalú preso à trela, sempre apto a desafiá-la e pronto a
desanimá-la. Hoje estão diferentes e são um binómio de referência na escola. Na
foto acima, plena de intensidade e entrega, vemo-los a ultrapassar um obstáculo
vertical, com CA Oliver a voar e a Inês sem querer perder o voo. A vontade do
cão e o esforço da dona estão também patentes na subida de uma escada em
caracol de alvenaria (foto abaixo).
Como
se entendem às mil maravilhas, dona e cão partem seguros para qualquer desafio,
aprimoram o que têm vindo a aprender e aprendem coisas novas. As performances atléticas do cão são
excelentes (incríveis) e começa a mostrar-se mais interactivo e obediente,
menos palhaço do que até aqui e mais atento ao que lhe é dito.
Por tudo isto, já por várias vezes têm sido convidados para Fila-Guia da escola, ocupando o lugar de um ou de outro Pastor Alemão que ainda não consegue cumprir as exigências inerentes ao lugar de chefia que ocupa. Ontem, apesar da data que se celebrava, o Oliver fez tudo bem e levou a dona a fazê-lo também. Quando vários cães falham consecutivamente algum exercício ou obstáculo, é comum ouvir-se agora: “Chama o Babalú, que ele faz e não me envergonha!” Obrigado Inês pelo ânimo que me dás ao ver-te trabalhar assim!
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