Anteontem,
Sábado, da 5 deste mês, na cidade alemã de Wiesbaden, a segunda maior cidade do
Estado do Hessen, logo atrás de Frankfurt, um garoto berlinense com 11 anos de
idade, actualmente a visitar familiares em Erbenheim com os seus pais, foi perseguido
e mordido por um cão preto que vinha na sua direcção, num campo entre Wiesbaden-Bierstadt
e Erbenheim, sofrendo “ferimentos consideráveis” nas pernas, costas e peito,
vindo a ser encontrado pelas patrulhas-rádio da polícia de Wiesbaden. Viria a
ser transportado de ambulância para um hospital da mesma cidade e tratado ali
como paciente ambulatório. Alguém disse que o garoto de 11 anos tentou fugir
por medo, mas infelizmente não conseguiu, porque tropeçou e foi mordido várias
vezes pelo cão. O animal encontrava-se solto e só foi agarrado pelo dono depois
de ter agredido a vítima. O dono, depois de ter recuperado o cão, abandonou o
local sem prestar qualquer socorro ao garoto, sendo descrito como tendo entre
14 e 15 anos; cerca de 1,60 a 1,70 m de altura; cabelo de loiro escuro a
castanho; com cabelo liso e comprido, vestindo agasalhos escuros. O cão teria
cerca de 30 cm de altura ao garrote. A 4ª esquadra da polícia de Wiesbaden está
agora à procura de testemunhas do incidente.
Estamos perante um dos incidentes mais comuns que envolvem pessoas e cães, quando alguém tomado de medo foge na frente de um cão que se encontra solto. Ao contrário do que à partida possa parecer, não falta por aí gente traumatizada por cães e cinófobos, indivíduos que por medo ou aversão se põem em fuga diante dos animais constituindo-se aos seus olhos como presas. Qualquer cão numa situação destas, e não precisa de ser nenhuma fera, sentir-se-á tentado a perseguir e capturar quem foge na sua frente. Para que incidentes destes não se repitam ou ocorram com tanta frequência, porque os acidentes acontecem, é necessário e conveniente que as pessoas que têm medo dos cães se aproximem deles, se sociabilizem com os animais, reconheçam os seus comportamentos, evitem provocá-los e aprendam a defender-se deles, caso haja necessidade disso, trabalhos obrigatórios para os centros caninos e da sua conveniência. De princípio, todos os proprietários caninos deveriam ser capazes de controlar os seus cães e de circular com eles atrelados como manda a lei. Para além disto, deverão sociabilizar os seus cães com as diferentes reacções e actividades humanas, para que nenhum atleta se transforme em lebre ou algum medroso venha a ser mordido. De qualquer modo, sempre será mais fácil sociabilizar um cão do que ultrapassar o pavor de um medroso.
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