Sei por experiência
própria quão meticulosa é a segurança de um presidente norte-americano numa
deslocação ao estrangeiro, porque acabei por fazer parte de uma força
luso-americana de protocolo e segurança aquando da visita do Presidente Ronald
Reagan a Portugal, visita que aconteceu no dia 09/05/1985. A segurança mais
próxima do presidente coube em exclusivo aos “américas” que se deslocaram a
Portugal em grande número e que aconteceu debaixo de cautelas rigorosas e quase
inimagináveis (nem lembram ao diabo!). Desta vez, hoje e amanhã, Trump estará
na Índia e irá visitar o idílico Taj Mahal, um monumento erigido ao amor. A
segurança de Trump, o que me dá uma imensa vontade de rir, será ser completada
por uns quantos indianos equipados a rigor e munidos de fisgas (estilingues no
Brasil).
E isto porquê? Para evitar
os possíveis ataques dos macacos que vivem ao redor do Taj Mahal sobre a
comitiva presidencial norte-americana, que a acontecerem seriam um autêntico
desastre. Estima-se que o número destes macacos rhesus oscile entre os 500 e os
700 indivíduos, sendo particularmente agressivos na procura de comida,
sucedendo-se os ataques sobre turistas. Para que o topete de Donald não venha a
sofrer alteração, polícias e agentes de segurança indianos far-se-ão presentes
de fisga em punho durante a visita deste controverso presidente americano (será
que a venda das fisgas por parte dos indianos aos Estados Unidos fará parte de
algum protocolo de comércio a celebrar entre os dois países?).
Os macacos “não são flor
que se cheire”, porque em 2018 morderam dois turistas franceses e no mesmo ano
entraram numa casa e mataram um bebé com 12 dias. De acordo com o testemunho de
um morador local, citado pelo India Today, “O terror é tão grande que as
mulheres e as crianças têm medo de subir aos telhados das suas casas, que estão
gradualmente a transformar-se em território dos macacos. Contudo, o Chefe de
Segurança do Taj Mahal, segundo declarações dadas o ano passado à Reuters, mostrou-se
confiante e é peremptório no que concerne ao controlo dos macacos: “ Eles (os
macacos) ficam assustados quando nos vêem brandir as fisgas e põem-se em fuga.”
Nesta ocasião, Trump não
precisará de “fazer macacadas” como é seu costume nas deslocações ao
estrangeiro, porque já tem por lá muito quem as faça, bastando para tal dar sumiço às
fisgas!
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