terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

CRÓNICA DE UM CHICO VERDADEIRAMENTE ESPERTO OU TALVEZ NÃO

Tudo o ocorreu no passado dia 11 deste mês, na cidade de Odessa, urbe que abrange os Condados de Ector e Midland, no estado norte-americano do Texas. O relato chegou-nos através do britânico “DailyMail” e vale a pena conhecer a história vivida por este Pastor Alemão. Na noite do passado dia 11, para surpresa dos polícias de serviço, um Pastor Alemão vindo não se sabia donde, irrompeu pela esquadra da polícia e pôs as patas em cima do balcão de atendimento ao público, dando a impressão que queria dar parte à polícia de se ter desencontrado do seu dono.
Os polícias tentaram encontrar o seu legítimo dono, mas como o animal não tinha uma placa de identificação, viram-se obrigados a chamar o controlo dos animais para identificarem um possível microchip. Mas antes que o identificassem, o Pastor Alemão saiu daquela esquadra à mesma velocidade com que lá entrou, para grande tristeza dos polícias que o acolheram. Mais tarde, os mesmos polícias consternados, lançaram um post no Facebook com uma fotografia do cão, onde diziam: “Este amigo entrou na nossa esquadra ontem. Achamos que ele veio candidatar-se a um emprego como cão de serviço”.
O proprietário do Pastor Alemão, Edward Alvarado, teve conhecimento no mesmo dia da excursão nocturna do seu cão através de um sobrinho, que ao ver as fotografias que circulavam nas redes sociais reconheceu o animal. No dia seguinte o dono do cão informou a esquadra de polícia que ele tinha voltado para casa e que se encontrava alegre e saudável. Da esquadra responderam-lhe que o cão será sempre bem-vindo quanto intentar visitá-la. O Pastor Alemão chama-se “Chico” e tem 1 ano de idade.
A história deste Pastor Alemão pôs-me a dar voltas à cabeça e ensinou-me algo que vou pôr em prática e aconselhar outros a fazê-lo. Vejamos. Assim como conseguimos condicionar os nossos cães a parar nas passagens de para peões, a vencer sequências de obstáculos predeterminadas e percursos de ronda, do mesmo modo poderemos condicioná-los, perante o nosso desaparecimento, a dirigirem-se à esquadra ou posto policial mais próximo, marcação de percurso que será facilitada pela recompensa e pela colaboração dos agentes policiais locais. Vale a pena tentar e melhor será pô-lo em prática. Quando ao nosso Pastor Alemão do Texas, não aprovo o seu desaparecimento, mas a experiência ensinou-me que os cães são os menos culpados em circunstâncias como esta.

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