Tudo o ocorreu no passado
dia 11 deste mês, na cidade de Odessa, urbe que abrange os Condados de Ector e
Midland, no estado norte-americano do Texas. O relato chegou-nos através do
britânico “DailyMail” e vale a pena conhecer a história vivida por este Pastor
Alemão. Na noite do passado dia 11, para surpresa dos polícias de serviço, um
Pastor Alemão vindo não se sabia donde, irrompeu pela esquadra da polícia e pôs
as patas em cima do balcão de atendimento ao público, dando a impressão que
queria dar parte à polícia de se ter desencontrado do seu dono.
Os polícias tentaram
encontrar o seu legítimo dono, mas como o animal não tinha uma placa de
identificação, viram-se obrigados a chamar o controlo dos animais para
identificarem um possível microchip. Mas antes que o identificassem, o Pastor
Alemão saiu daquela esquadra à mesma velocidade com que lá entrou, para grande
tristeza dos polícias que o acolheram. Mais tarde, os mesmos polícias
consternados, lançaram um post no Facebook com uma fotografia do cão, onde
diziam: “Este amigo entrou na nossa esquadra ontem. Achamos que ele veio
candidatar-se a um emprego como cão de serviço”.
O proprietário do Pastor
Alemão, Edward Alvarado, teve conhecimento no mesmo dia da excursão nocturna do
seu cão através de um sobrinho, que ao ver as fotografias que circulavam nas
redes sociais reconheceu o animal. No dia seguinte o dono do cão informou a
esquadra de polícia que ele tinha voltado para casa e que se encontrava alegre
e saudável. Da esquadra responderam-lhe que o cão será sempre bem-vindo quanto
intentar visitá-la. O Pastor Alemão chama-se “Chico” e tem 1 ano de idade.
A história deste Pastor
Alemão pôs-me a dar voltas à cabeça e ensinou-me algo que vou pôr em prática e
aconselhar outros a fazê-lo. Vejamos. Assim como conseguimos condicionar os
nossos cães a parar nas passagens de para peões, a vencer sequências de
obstáculos predeterminadas e percursos de ronda, do mesmo modo poderemos
condicioná-los, perante o nosso desaparecimento, a dirigirem-se à esquadra ou posto
policial mais próximo, marcação de percurso que será facilitada pela recompensa
e pela colaboração dos agentes policiais locais. Vale a pena tentar e melhor
será pô-lo em prática. Quando ao nosso Pastor Alemão do Texas, não aprovo o seu
desaparecimento, mas a experiência ensinou-me que os cães são os menos culpados
em circunstâncias como esta.
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