sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

POLÍCIA MATA CÃO NA A29 ALEMÃ

Depois de ser obrigada a abater um cão que corria livremente pela Autobahn 29 (A29), entre Rastede no Distrito de Ammerland e Jaderberg no Distrito de Wesermarsch, na Baixa Saxónia, a polícia alemã explica o porquê do seu procedimento num post no Facebook, respondendo assim às muitas críticas nas redes sociais de que foi alvo. Segundo os agentes, a decisão de matar o animal foi baseada no risco considerável para os usuários afectados na A29.”, dizem no post. “O cachorro poderia ter causado um grave acidente de trânsito.”
O abate do animal não foi a primeira nem a única opção da polícia, pelo que rejeita as alegações de que o cão deveria ter sido anestesiado. Na verdade houve uma tentativa de atordoamento que falhou. O cão foi primeiro atingido duas vezes por um atirador treinado com uma arma de choque. Provavelmente devido à alta libertação de adrenalina, ao invés de se acalmar, o cão ainda mais se excitou. Dizem os polícias que uma tentativa adicional poderia levar a uma overdose e por conseguinte a uma morte agonizante do animal.
O post no Facebook explica também a razão do uso de uma metralhadora, que segunda a polícia foi usada para livrar o cão de sofrimento desnecessário, já que o uso de outra arma poderia apenas feri-lo e fazê-lo agonizar ainda mais. Antes do tiro fatal, a polícia faz saber que 10 agentes tentaram capturar o animal em vão. “Não havia alternativas, infelizmente não foi possível", afirmou o porta-voz. O uso de armas de fogo é sempre a nossa última opção, enfatiza o post do Facebook, adiantando ainda que todos os agentes aderem e concordam com esse princípio.
O primeiro aviso sobre o cão a correr na A23 foi recebido ontem pelas 08H30 da manhã, ocasião em que a polícia rodoviária já havia detectado alguns comportamentos anómalos por parte de alguns condutores, que ora se esquivavam, ora desaceleravam. A estrada foi bloqueada várias vezes, tantas quantas as mudanças de lado do cão. Inicialmente, apenas uma direcção foi bloqueada. A polícia desconhece até ao momento a identidade do dono do animal, um cão de raça indefinida. Também ainda não foi possível determinar quais razões por detrás da ausência da coleira e de chip no animal.
Por tradição e cultura, o grosso dos alemães não se sente confortável a questionar a autoridade. Hoje fazem-no, mas não contestam ou criticam de ânimo leve as suas indicações e explicações. Para além disto, parece-nos que a polícia rodoviária agiu muito bem ao pensar na salvaguarda dos condutores ou seja, correctamente.

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