O BLICK online, jornal
suíço em língua alemã publicado em Zurique, apresentou hoje uma pequena
selecção de heróis caninos (9) que a seu ver foram os que granjearam maior fama
nas inúmeras séries e filmes, são eles: Lassie (1954); Benji – na trilha quente
(1974); O Meu Parceiro com o Focinho Frio (1989); Um Cachorro Chamado Beethoven
(1992); Comissário Rex (1994); 101 Dálmatas (1996); Hachiko – Uma Amizade
Maravilhosa (2009); Bailey: Um Amigo Para a Vida (2017) e Enzo e o Maravilhoso
Mundo das Pessoas (2019).
Quando começaram a
aparecer os filmes e as séries com cães como protagonistas, novidade que
aconteceu depois da 2ª Guerra Mundial, a distância entre eles rondava os 20
anos, hoje chovem séries e filmes destes por todo o lado e quase em simultâneo,
porque há mais cães nos lares, por vezes até mais do filhos e a “guerra das
audiências” a isso obriga. Pelo rumo que as coisas estão a tomar, com uma
procura nunca vista pelos cães de abrigo, é quase certo que os futuros heróis
caninos sejam dessa procedência, provavelmente cães híbridos ou sem raça definida
cujas histórias darão excelentes e comoventes guiões.
O nosso “Inspector Max”,
herói para um público infanto-juvenil e uma série de sucesso, que já acompanhou
duas gerações de portugueses, não mereceu o destaque do Blick e compreende-se
porquê, já que a rede de distribuição da ficção portuguesa é praticamente
inexistente. Mesmo assim, a Acendura Brava orgulha-se de ter levantado esta
personagem (MAX) através dos seus CPA’s Rhein-Möselring, primeiro com os
pretos-afogueados e depois com os lobeiros seus descendentes.
Pelo que dissemos atrás, o
futuro herói canino da ficção nacional deverá ser um cão de abrigo comum, igual
a muitos outros, o que sinceramente se deseja atendendo às exigências das
séries, que muitas vezes não dispensam dois ou mais cães.
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