Infelizmente, traficantes
de droga há-os por todo o lado e nem sempre é fácil surpreendê-los e
condená-los, porque o medo reina e o dinheiro parece tudo comprar. Na cidade
italiana de Milão parece haver traficantes de sobra, mas nenhum pode estar
descansado perante as equipas cinotécnicas da Polícia Estadual, nomeadamente
diante de dois cães, o Labor e o Wotan, dois Pastores Alemães treinados para
procurar objectos e pessoas perigosas no Parque Sempione.
Neste espaço público
encontraram quase 4 hectogramas de narcóticos, 18 doses de liamba, 7 de haxixe
e uma de cocaína de pessoas desconhecidas que se puseram ao fresco, drogas que
foram encontradas maioritariamente dentro de meias masculinas e nas cercanias
da Via Shakespeare, bem perto da cidade. Nos últimos dias, o CPA Labor, de
serviço ao citado Parque Sempione, assumiu o protagonismo numa acção antidroga,
quando perseguiu e cercou outro traficante que tentava fugir ao controlo dos
agentes policiais, escondendo-se depois atrás de uma cerca. Forçado a render-se
pelo cão, sem ser molestado ou mordido, veio a descobrir-se que se tratava de
um senegalês de 41 anos que transportava consigo 56 gramas de haxixe, 35 gramas
de canábis e 185 euros em dinheiro.
As mais-valias dos cães
policiais não se esgotam em acções antidroga, porque são versáteis e capazes
para diferentes serviços em prol da segurança dos cidadãos. Conhecedor disto,
pergunto-me: Porque razão ou razões raramente se vêem binómios policiais nas
áreas da Capital onde os crimes acontecem com maior frequência? Não me admirava
nada que faltassem polícias e cães por conta dos altíssimos juros da nossa
dívida externa.
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