domingo, 16 de fevereiro de 2020

OS CAVALOS VOLTAM À CARGA EM STAHNSDORF

Desde Janeiro que polícias a cavalo rondam o Município de Stahnsdorf, no Distrito alemão de Potsdam-Mittelmark, em Brandenburg, como parte de operações especiais de protecção contra o roubo. Jens Zickler, comissário da polícia, disse acerca da participação da polícia montada: “Os cavalos e os seus cavaleiros gozam de grande simpatia por parte da população e os cidadãos podem falar com eles rapidamente” e “a maior vantagem da polícia montada é que os seus cavaleiros, ao sentar-se tão alto, podem ver terrenos escondidos por sebes ou arbustos onde os ladrões podem esconder-se.”
Ao ler isto na imprensa alemã online, lembrei-me automaticamente que necessitamos aqui de um policiamento igual, particularmente nos parques e jardins da Capital, onde por norma não faltam assaltos e outras actividades criminosas hediondas, que já culminaram com a morte de um jovem no Jardim do Campo Grande que, negando-se a entregar o telemóvel, acabou esfaqueado mortalmente.
Os proprietários caninos que habitualmente se deslocam com os seus cães a esses locais nas horas menos concorridas, correm o risco de serem assaltados e sabe-se lá mais o quê, porque vão por sua conta e risco, ignorando aquilo que os espera. A Lisboa segura de outras eras já não é a que temos hoje e a natureza dos crimes é agora mais violenta. É possível que o fenómeno esteja ligado ao aumento da pobreza, apesar de serem múltiplos os factores que para ele contribuem, intrinsecamente ligados a medidas políticas pouco cautelosas, que não só fomentam os roubos como contribuem para a diminuição do número de polícias.
Daqui aconselhamos os proprietários caninos a sair em grupo e a optar por áreas mais iluminadas durante o seu percurso com os cães, particularmente ao amanhecer, anoitecer e durante a noite. Também não deverão circular nos passeios do lado das estradas, porque as novas trotinetas eléctricas são inaudíveis, possibilitam roubos de surpresa, são céleres e garantem a fuga segura. Retornando ao assunto inicial, não receio afirmar: mais polícias a cavalo, maior segurança em parques e jardins!

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