segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

DYMKA É NOME DE SOBREVIVENTE

No inverno gelado russo, que encontra o seu expoente máximo na Sibéria, é comum os animais de estimação, na sua maioria cães e gatos, perderem patas, orelhas e caudas ao serem congeladas. Também os humanos correm esse risco se não cobrirem as orelhas e baterem subitamente com elas em algo duro e imprevisto (o mesmo pode acontecer com o nariz).
Dymka, uma bonita gatinha cinzenta, cujo nome significa “névoa” em russo”, foi encontrada sem patas e sem cauda e, caso não fosse resgatada acidentalmente por uma mulher, que a levou a uma clínica veterinária na cidade de Novosibirsk, já teria desaparecido há sete meses atrás.
Adianta-se a título de curiosidade, que Novosibirsk capital da província homónima na Sibéria, localizada nas margens do Rio Ob, tem cerca de 1.500.000 habitantes, é a maior cidade da Sibéria e a terceira maior da Rússia, logo atrás de Moscovo e São Petersburgo.
Voltando à história da Dymka. Elementos da clínica veterinária que a recebeu, em conjunto com especialistas da Universidade de Tomsk, usaram uma impressora 3D para produzir próteses de titânio prà gatinha. A operação foi bem-sucedida e agora o simpático animal pode correr, brincar e subir escadas, como anunciou a atrás citada Universidade na passada Quarta-feira.
Julga-se que esta gata é o segundo gato no mundo a usar próteses nas quatro patas e vive agora em casa de quem a encontrou e resgatou. O congelamento da extremidade dos membros nos animais da Sibéria é um problema bem real, que não raramente leva à morte de muitos deles. “Dymka”, doravante, passou a ser nome de sobrevivente, mas a verdadeira heroína da história foi a senhora que a resgatou, quando podia ter virado a cara para o lado. Infelizmente nem o seu nome sabemos, o que não deixa de ser profundamente ingrato. Não obstante, o avanço científico russo é de louvar face ao socorro dos animais.

Sem comentários:

Enviar um comentário