Numa conversa informal
ocorrida num estabelecimento comercial entre um adestrador de cães e mais dois
clientes, o homem dos cães revela para os seus interlocutores que deixa sempre
comida à discrição para o cão que tem no quintal, um indivíduo já adulto e
muito atento, que por tudo e por nada dá sinal, apesar de ser pouco comilão.
Intrigados com o
procedimento adiantado, duvidando da sua aplicação e não lhe antevendo qualquer
razão ou benefício, ainda que timidamente, os ouvintes do Adestrador ousaram
perguntar-lhe a razão daquele procedimento, para eles incompreensível.
Ao
ouvir a pergunta, o adestrador riu-se e disse-lhes: “Como o meu cão ainda não
está ensinado a recusar engodos e não come tudo de uma só vez, mais vale ter
comida do seu agrado à discrição do que comer outra dada por estranhos que o
leve desta para melhor!
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