sexta-feira, 17 de junho de 2016

SER OU NÃO SER OTÁRIO EM ONTÁRIO

Não queremos roubar a ideia da jornalista portuguesa Conceição Lino ao fazer o programa televisivo “E SE FOSSE CONSIGO?”, somente dar a conhecer o que aconteceu num parque de estacionamento junto à Praia de Grand Bend, na Província de Ontário/Canadá, episódio que se repete por cá vezes sem conta. Ademais, vários tablóides de língua inglesa com edições on-line fazem a mesma pergunta que lançamos agora aos nossos leitores. No local atrás citado, com a temperatura a marcar 30º celsius, dentro de um BMW topo de gama, um pequeno cão em superaquecimento, via-se aflito com o calor, respirando dificilmente pela nesga duma janela que lhe deixaram aberta. Um transeunte, provavelmente um veraneante ou banhista, reparou no pobre cão e esperou durante algum tempo pelo regresso dos seus donos, apoquentado que estava com a situação crítica em que o animal se encontrava. Como os donos do infeliz tardavam em chegar, o homem não foi de modas, não conseguindo abrir a viatura pela janela, pegou numa pedra e rebentou um dos vidros daquele belo carro, saltando de lá o cão agradecido. Momentos depois, que não conseguimos precisar, os donos do animal apareceram e este foi-lhes entregue.
Esta situação não é novidade aqui e é possível que se repita indevidamente pelos quatro cantos do Mundo. Provavelmente algum de nós irá deparar-se com um caso idêntico neste Verão, com um cão em aflição a “fritar” dentro de um carro. Na impossibilidade de contactar ou encontrar os seus donos como procederia? Chamava a Polícia? Rebentava com a janela? Convidava outros a fazê-lo? Jogava água lá para dentro ou simplesmente virava as costas para evitar outras complicações e não incorrer em crime? A pergunta é pertinente diante da realidade que nos cerca. E como cada um é como cada qual não adiantamos o nosso parecer, muito embora soubéssemos como proceder. Não obstante e não querendo com isso influenciar a sua decisão, mais de 95% dos inquiridos preferia rebentar com a janela e incorrer em crime, colocando a vida do animal à frente dos danos causados a terceiros. Apesar de haver quem não hesite, dá que pensar! 

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