No Verão, atendendo
ao calor e à necessidade de frescura, os proprietários caninos costumam sair
com os seus cães para os campos, hábito que anualmente se repete e que pode
colocar em risco a saúde e vida dos animais, pela existência ali de ervas
daninhas nocivas ao seu-estar. Uma das mais perigosas, conhecida como “rabo-de-raposa”
(na foto acima), planta nativa e espontânea de Portugal, que apresenta nas suas
extremidades umas espigas, espigas essas que se agarram com facilidade e
penetram no manto dos animais, nos seus membros, ouvidos, narinas e órgãos genitais,
causando-lhes incómodo, irritação, várias infecções e até a própria morte se
não forem socorridos atempadamente.
Por via disso,
todos os anos vários cães são sujeitos a pequenas intervenções cirúrgicas para
operar a sua remoção. Estas ervas, há outras altamente nocivas para os cães
nesta altura do ano, costumam proliferar nas zonas mais húmidas das matas e
junto aos diferentes postes presentes nos passeios urbanos. Para evitar os
problemas que podem causar e proteger os cães, aconselha-se a procura de áreas
e trajectos isentos destas ervas, a circulação nos lugares mais altos onde elas
não existem e proceder à limpeza diária e pormenorizada dos animais. No Verão o
perigo vem também do chão, como se já não nos bastasse o calor abrasador que
nos convida a ir para a praia e onde os cães estão proibidos de entrar.
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