Lá que os britânicos têm alma,
têm, mas devem ter mais qualquer coisa que lhes garanta a teimosia. Escolheram
sair da União Europeia e são capazes de vir a ter problemas de coesão com Escoceses
e Irlandeses, cuja agregação nunca foi pacífica ao longo da História. Problemas
por problemas, esperamos que os emigrantes portugueses no Reino Unido não vejam
a sua permanência ali dificultada. Será que o rumo tomado pelos britânicos
servirá de exemplo a outras nações também descontentes com a Europa
Plurinacional? Vivemos tempos difíceis, aqui e ali vemos atitudes extremadas e
o ressurgimento de velhos radicalismos associados a nacionalismos de triste e
má memória, desagregação que muito deve agradar ao Sr. Putin. Enquanto
estivermos juntos não nos guerrearemos e separados já não temos tanta certeza,
apesar do lindo sonho europeu se ter transformado num pesadelo para os países
do Sul da Europa. Portugal continua dentro da UE (também não tem para onde se
encostar) com um parlamento subserviente e políticos de geringonça, tanto os
que nos governam como aqueles que os contestam, sina dos pobres que sempre
comeram o pão que o diabo amassou. O Reino Unido foi-se, para onde irá
Portugal?
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