Dois velhos aposentados,
dados a dissertações e acoitados do calor debaixo de uma frondosa árvore,
tagarelavam sobre a situação actual do País e das quezílias intermináveis entre o Governo e a Oposição. “Diz-me lá uma
coisa, Portugal não nasceu duma briga familiar?” – disse um deles. “Sim, de uma
disputa entre mãe e filho, entre Dona Teresa e o infante D. Afonso” –
respondeu-lhe o outro. “Vês, lá diz o povo e com razão: quem nasce torto, tarde
ou nunca se endireita!” – sentenciou o primeiro.
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