Recebemos um email da
Joana Melo que transcrevemos seguidamente na íntegra. “Comprei uma lente nova para a minha máquina! Weeeee! Chegou hoje por
isso ainda só tirei umas fotografias de teste, mas não muitas porque tenho de
trabalhar........não ficaram do melhor porque ainda tenho de me habituar a ela
(por exemplo, o foco é muito sensível e tenho de ter mais cuidado para não
focar o rabo em vez do focinho), mas mando algumas em anexo que tirei no jardim
hoje de manhã. A barriga está a crescer agora, o meu peso aumenta, e passo a
maior parte do dia a pensar no que comer.... horrível! Quanto aos ingleses, não
é bem teimosia, é provincialismo. As mudanças assustam-os, assim como pensar
num mundo global. Enfim, é triste e assustador. Não foi em dois anos que senti
que isto aqui era casa, e acho que nunca será. Anda com um grande ritmo, não
consigo acompanhar o blog! Li a notícia do Alabama Rot...fui ver e 9 dos casos
foram aqui perto. O Radar é cão de casa e quando vem da rua com lama (há
algumas sugestões de que poderá ser um fungo de zonas alagadas, mas não se
sabe) é sempre seco e limpo. E tem sido escovado todos os dias, que está a
perder pelo que se farta, coitadinho... Beijos”.
Concluímos que a gravidez
da Joana está a correr normalmente, o que é óptimo. Quanto à qualidade da nova
lente não há dúvidas e o Radar parece-nos bem, apesar de lhe terem tirado uma
fotografia com remelas, exactamente a que introduz este texto (já não há mães
como antigamente). Quanto aos ingleses, e eu já vivi com eles aqui e na terra
deles, concordo com a futura mamã – são chauvinistas, toscos e por vezes
demasiado mesquinhos, só lhes faltando ter no “GOD
SAVE THE QUEEN” a malfadada, fratricida, desusada e deselegante
frase alemã : “Über alles in der Welt!” É evidente que não são todos assim e a
votação do “Brexit” disso deu mostras. E mesmo que não tivesse acontecido esse
referendo, bastar-nos-ia lembrar dos Beatles, de John Lennon e do tema da
canção “Imagine”. Diga-se que as assimetrias inglesas não são tanto sociais mas
culturais, sobrando na Velha Anglia tradições jurássicas recalcitrantes.
“A César o que é de César”
e aos ingleses o que lhes pertence. A nós interessa-nos que a Joana esteja com
saúde, que a menina se desenvolva bem, que o João ande feliz e que o Radar não
contraia nenhuma maleita, pelo que enviamos para os quatro votos de
prosperidade, progresso e harmonia, porque apesar de estarem longe sempre os
sentimos bem perto de nós.
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