Quimper
(“Kemper em bretão) é uma cidade francesa na região administrativa da Bretanha,
no departamento de Finistère que recebeu recentemente, num ambiente bastante
receptivo, um novo binómio para garantir a segurança dos agentes policiais e da
população ao reforçar a Polícia Municipal. O condutor policial canino chama-se
Jean-Phillipe, que depois de 8 anos na Gendarmerie ingressou na Polícia
Municipal, tendo-se tornado adestrador canino em 2016, após ter sido aprovado
como adestrador de cães de intervenção, praticando depois em Rennes e na região
do país de Gex. O cão é um Pastor Belga Malinois de 5 anos, que normalmente se
encontra açaimado e que constitui binómio com Jean-Phillipe há cerca de 2 anos.
De acordo com o parecer do seu treinador, o nome do animal não foi revelado
para evitar comportamentos maliciosos (idêntico procedimento deveriam ter os
donos dos cães destinados à segurança pessoal, à guarda de bens e de imóveis).
A contratação deste binómio pela autarquia de Quimper, acontecida logo após os ataques caninos no outono de 2021, visa fazer cumprir as disposições legais em vigor e reprimir comportamentos ilegais que ponham em causa a tranquilidade pública, reforçando a trabalho dos polícias e protegendo a população. O binómio deverá intervir, se for caso disso, nas festividades locais, nos grandes ajuntamentos na via pública e diariamente no centro da cidade, onde a presença do Pastor Belga deverá acalmar os espíritos mais exaltados. Philippe Broudeur, vice-prefeito de Quimper responsável pela ordem pública enfatizou que a chegada deste binómio à cidade é de extrema importância para o cumprimento da lei nos seus aspectos pedagógicos e repressivos, fazendo seu o parecer de Isabel Assih, a perfeita, que acabou por oferecer uma linda tigela ao Malinois. Tanto na guerra como na polícia, os Malinois têm sido uns verdadeiros “tira-teimas”, o pior dos algozes para os seus inimigos e adversários. Agora foi um para Quimper, amanhã outros chegarão a outro lado. A aquisição destes cães, para além da solicitação militar, deve-se essencialmente ao recrudescimento da violência no seio das sociedades democráticas, hoje em constante mudança, fartas em conflitos e carenciadas de novos parâmetros.
Sem comentários:
Enviar um comentário