Um
homem de 34 anos, que se presume ser austríaco, ficou gravemente ferido na
tarde de ontem em Stans, município austríaco, no distrito de Schwaz, no estado
do Tirol, ao tentar salvar o seu cão que havia sido colhido por um comboio e
que veio a morrer no local do acidente. Tudo aconteceu quando o homem caminhava
ao longo da linha férrea com o seu cão solto, animal que acabou por correr para
a linha quando o comboio passava. Na ânsia de salvar o animal, o dono caiu
sobre o cascalho e acabou por sofrer graves ferimentos na cabeça. Os serviços
de emergência e a polícia foram informados por um transeunte que circulava
perto do local.
Estou convencido, muito embora a notícia não seja esclarecedora, que atendendo também à idade, o incauto homem em questão ou era alienado, sofria de alguma patologia grave ou estava debaixo de algum estado de exaltação, porque doutro modo jamais circularia com um cão solto à beira da linha do comboio. É obrigação das escolas caninas, nas suas saídas ao exterior, levar os seus binómios até aos aeroportos, diferentes cais de embarque, terminais rodoviários e estações ferroviárias, locais por demais frequentados e onde a figura de imobilização a usar será o “deita”, considerando a segurança e o superior controlo dos cães. Há circunstâncias, e não são poucas, em que um cão solto é um cão morto. Espero que os meus amigos, alunos e leitores sempre se lembrem disso e usem de todas as cautelas.
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