quarta-feira, 27 de abril de 2022

RECOMENDAÇÃO AOS PAIS

Vamos primeiro ao incidente. Segundo a sede da polícia de Oberfranken, em Bayreuth, no estado alemão da Baviera e na cidade de Hof, na tarde passado sábado, dia 23 de abril, quando caminhava com o pai numa estrada federal e ao chegar a uma ponte, ambos foram surpreendidos por um cão que se encontrava solto e que de repente saltou sobre a criança, mordendo-a no rosto e ferindo-lhe uma bochecha, o lábio e o nariz. O pai conseguiu assustar o cão, a menina teve que receber tratamento hospital e a polícia procura agora o dono do cão, um animal de raça indefinida com 75 cm de altura. 

Este incidente com um cão solto, que julgo pela experiência ter resultado da surpresa da criança, do seu medo de cães ou da soma de ambos, é infelizmente muito comum, mesmo quando praticado por cães que há partida pouco ou nada têm de agressivos. Pelo relato acima exposto percebe-se nitidamente que o cão agressor não era de má índole ou perigoso, porque doutro modo jamais o pai da criança teria conseguido assustá-lo sem ser por ele confrontado.

Qualquer criança ou adulto com medo de cães pode ser vítima de um inesperado ataque canino e nos locais menos esperados, exactamente porque tem medo e acaba involuntariamente por se constituir em presa, quando detectada a sua cinofobia pelo olfacto do animal. Como na actualidade a cada passo se tropeça num cão, torna-se urgente e necessário que as crianças percam o medo relativo a estes animais, porque doutro modo sempre andarão em aflição e sobressalto. O pavor a cães pode ser tratado e ultrapassado, podendo não dispensar o auxílio dos psicólogos para a resolução dos problemas mais agudos. Só com o conselho destes profissionais poderão as escolas caninas fazer parte da solução do problema, familiarizando gradualmente os indivíduos com os cães para depois proceder à sua sociabilização e posterior bem-estar. Trata-se aqui de oferecer equilíbrio e confiança mediante a experiência feliz. Como há pessoas que transitam rapidamente de um extremo para o outro, convém alertar vivamente os recuperados para o respeito pelas regras e para o perigo dos abusos.

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