Em
Épalinges, localidade suíça situada no distrito de Lausanne, no cantão
francófono de Vaud, no passado dia 31 de março, uma senhora afirmou ter visto
um grande felino no seu jardim pela tarde, aparição comprovada pela foto que se
segue, relato que levou a grande especulação local e que alguns entenderam como
uma mentira própria do 1º de Abril. Pouco tempo depois, guardas de caça e um helicóptero
do exército com uma câmera térmica juntaram-se engrossaram a caça à fera. No
dia seguinte tudo ficou esclarecido: o grande felino não passava de um cão de
rua, conforme declarou o veterinário cantonal Giovanni Peduto quando o animal
foi encontrado. Também o banco de dados nacional de cães da Amicus foi usado na
caça ao cão, na tentativa de procurar raças caninas que se assemelhassem ao
animal da foto abaixo.
Finalmente, dois donos de cães da região puderam ser identificados e o cão de um deles tinha realmente fugido. O veterinário cantonal atrás citado, por motivos de privacidade, não quis revelar a identidade do proprietário nem a raça do animal fugitivo, adiantando apenas que o dono perdeu o controlo daquele cão no dia da denúncia. Como mais nenhum animal com aquela descrição foi avistado nos últimos 10 dias, Peduto diz que o caso foi definitivamente encerrado. Ninguém sabe ao certo quanto custou esta operação de busca, mas ele virá a ser suportado pelos custos operacionais dos parceiros envolvidos. Este incidente lembra episódios semelhantes ocorridos em Portugal, nomeadamente os ocorridos em Rio Maior e na Lourinhã, que ficaram para a a história como o “leão de Rio Maior” e a “Loba da Lourinhã”. Com o “grande felino” de volta a casa, os moradores de Épalinges dormem agora mais descansados.
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