Basicamente
são três as razões que determinam a maior ou menor afluência de visitantes
estrangeiros a este blogue. São elas: a religião, a economia e a política dos
distintos países, que somadas denunciam questões culturais, de desenvolvimento
e de observância ou não dos direitos humanos. Compreende-se assim porque temos
poucos leitores da América Central, cuja maioria dos países é produtora de
emigrantes ilegais para os Estados Unidos da América, onde vão engordar o
mercado de mão-de-obra barata. Ontem, o que raramente acontece, recebemos
leitores das Honduras e sentimo-nos honrados pela preferência, chamando-os desse
já de bem-vindos. Em simultâneo, junto com os hondurenhos, chegaram também visitantes
do Sultanato de Omã.
O Sultanato de Omã é um país árabe e muçulmano situado na costa sudeste da Península Arábica de grande importância estratégica na foz do Golfo Pérsico. Os portugueses dominaram aquele território entre 1508 e 1659 e por lá deixaram alguns fortes e fortificações, que ainda hoje se encontram de pé e em bom estado de conservação. Graças ao Sultão QABUS IBN SA’ID AL ‘BU SA’ID (18 de novembro de 1940 – 10 de janeiro de 2020), monarca árabe com o reinado mais longo (quase 50 anos), o país modernizou-se sem perder as suas características culturais e arquitectónicas, sendo uma agradável surpresa para quem o visitar. A associação entre o islamismo e os cães nunca gozou e não goza de boas relações, porque estes animais são considerados impuros e capazes de emporcalhar os crentes na esmagadora maioria os países muçulmanos, sendo proibido inclusive que coabitem com os seus donos, muito embora os galgos possam gozar de um estatuto de excepção. Assim, com redobrada razão, saudamos com o nosso sincero bem-vindo os leitores de Omã, queremos continuar a manter o seu interesse e esperamos que o seu número aumente. السلام عليكم
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