Hoje,
na cidade bávara de Percha, 524 km ao sul de Berlim, numa área de recreação, um
Pastor Australiano que se encontrava solto e a brincar, saltou inesperadamente
para a frente de uma ciclista de 63 anos que pedalava em direcção a casa,
impedindo-a de travar atempadamente e provocando-lhe uma queda. Em virtude da
queda, a senhora sofreu uma contusão no crânio e uma laceração na cabeça.
Segundo o relatório policial, a sinistrada não levava capacete e foi
transportada pelo serviço de ambulâncias de Starnberg para o hospital. O
proprietário do cão está ser investigado por lesão corporal negligente, mas
terá ainda que responder por estar com o seu cão na referida área de recreação, o
que é proibido entre 15 de maio e 15 de setembro.
Apesar das pistas para ciclistas estarem hoje bem sinalizadas nas cidades, existem muitos peões que indevidamente circulam nelas e cães soltos que constantemente as invadem, obrigando os ciclistas a circular com algum cuidado para não sofrerem algum acidente nas áreas mais movimentadas. Diante destes perigos, independentemente dos locais em que circulem, todos os ciclistas, novos e velhos, deverão levar o capacete posto para não sofrerem um grave acidente ou uma morte estúpida. Como infelizmente nada impede que algum irresponsável solte o seu cão (a lei apenas exige que o animal vá munido de açaime), os ciclistas continuam assim expostos às perseguições destes animais sucedendo aos carteiros do passado. Lembro aqui Joaquim Agostinho, que é considerado o melhor ciclista português de todos os tempos, que durante a 10ª Volta ao Algarve, realizada em 1984, sofreu uma queda devido a um cão, vindo a morrer 10 dias depois. Como cães e ciclistas são uma difícil combinação, cabe às escolas caninas sociabilizar os animais ao seu encargo com as bicicletas e os ciclistas. Por outro lado, manda o bom-senso, os proprietários caninos não deverão soltar os seus cães junto às pistas reservadas pròs ciclistas ou permitir que os sigam nas estradas e nos demais caminhos por onde treinam.
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