Há
dois dias atrás, terça-feira, dia 31 de agosto, em Christchurch, a maior cidade
da Ilha do Sul da Nova Zelândia e sede da região de Canterbury, a polícia
abateu um cão durante uma detenção por ter atacado um cão policial. Segundo o
superintendente Lane Todd, comandante da área metropolitana de Christchurch,
que abriga quase meio milhão de almas, o incidente aconteceu por volta das
14h00, quando a polícia foi chamada a uma propriedade em Ferry Road, após
notícia de que alguém havia cortado o pneu de outra pessoa com uma faca. De
acordo com o mesmo superintendente, por precaução, a polícia que se deslocou ao
local foi armada. Durante a detenção do suspeito no local, um cão saiu daquela
casa e atacou um cão policial.
“Os polícias tentaram usar um spray de gás pimenta e um Taser para subjugar o cão, mas não tiveram sucesso e o cão foi posteriormente baleado pela polícia”, disse Todd, adiantando ainda que o animal foi levado imediatamente a um veterinário local para tratamento, “mas infelizmente já tinha morrido”. Também o cão policial foi examinado e verificou-se não serem os seus ferimentos fatais. "A polícia nunca considera o tiro num animal levianamente, mas às vezes é necessário garantir a segurança de nossa equipa, cães policiais e membros do público", disse Todd. Teria sido necessário matar aquele cão ou estaremos perante um sério abuso de autoridade? Os cães não são todos iguais, uns são polícias e outros não, e quem ataca um dos primeiros é como se atacasse um polícia humano. E nestas coisas entre civis e polícias, não havendo testemunhas, a palavra de um polícia vale mais do que a de um comum cidadão. A meu ver e à distância a que me encontro, porque houve a morte de um cão, deveria haver lugar a um inquérito interno sobre a actuação dos polícias de Christchurch envolvidos no incidente.
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