“Com
este estatuto especial, os autores de maus-tratos sobre cães-polícias em missão
poderiam ser intimados à justiça e condenados por circunstâncias agravantes com
sentenças exemplares”, explica Lamart (na foto abaixo). “No caso de avaria de
uma viatura policial, o facto de se tratar de uma viatura oficial do Estado
constitui uma circunstância agravante. Os entrevistados então arriscam uma
sentença mais pesada do que se tivessem atacado um cão policial, o que é
simplesmente uma aberração, continuou.
Segundo Frédéric Lagache, do sindicato Alliance, existe um vazio jurídico porque o animal é considerado um bem. Ele quer que os cães-polícias sejam considerados como polícias de pleno direito e que a violência sobre eles seja punida exactamente como aquela que é cometida sobre os seus parceiros humanos. Entretanto, o Ministério do Interior francês não respondeu a qualquer pedido, remetendo-se ao silêncio. Para grande espanto meu, no que concerne às leis relativas ao bem-estar animal, os portugueses estão na frente dos franceses, o que causa alguma estranheza.
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