quinta-feira, 30 de setembro de 2021

PELA FAMILIARIZAÇÃO SIM, PELA COERÇÃO NÃO

 

Não é exagero nenhum dizer-se que há uma nova religião no Velho Continente, na América e a despontar por todo o lado, agora que as igrejas histórico-cristãs reconhecem a necessidade de reevangelizar a Europa – os cães - religião que leva os humanos a idolatrar estes animais, a isentá-los de qualquer regra ou obrigação e a sofrer as consequências da sua insana submissão, o que por norma resulta em múltiplos e estrondosos disparates para os quais parece não terem solução. Uma das consequências desta divinização canina é a ausência de controlo dos animais por parte dos donos, o que tem levado alguns cães a atacar indevidamente outros iguais, acção que a lei sanciona e condena, o que torna a sua sociabilização obrigatória. Erram aqueles que pretendem alcançá-la pela coerção, que até pode funcionar com os donos ao lado, mas com eles distantes ou ausentes perde a sua validade e que levada ao extremo, pode até impedir a autodefesa dos animais assim condicionados. Entendemos nós que o melhor caminho para a sociabilização entre cães passa pela familiarização entre si, através de tarefas comuns que visam o conhecimento mútuo dos seus executantes e que induzem à perca do medo e da desconfiança, tantas vezes responsáveis pelos desacatos. No GIF acima vemos duas cadelas num exercício de familiarização, uma cachorra e uma adulta, ambas com necessidade dele, porque tanto uma como a outra gostam de afiar os dentes nos outros cães. A continuidade destes exercícios acabará por libertá-las destas indesejáveis manifestações e facilitará de sobremaneira a sua integração escolar, a constituição da matilha escolar espontânea e heterogénea, alterando também radicalmente o seu futuro comportamento no exterior.

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