domingo, 5 de setembro de 2021

25 RAÇAS CANINAS QUE PREFEREM TEMPERATURAS MAIS BAIXAS

 

Entre os vários itens a respeitar na escolha de um cão de guarda numa propriedade, dois deles estão directamente relacionados com a temperatura: as temperaturas mensuráveis no local e os horários de vigilância. Se o clima adjacente à propriedade é maioritariamente frio e se os horários de vigilância são nocturnos, seremos obrigados a seleccionar cães com uma morfologia específica e com um manto próprio para suportar essas condições - aqueles que preferem temperaturas mais baixas. Mesmo que o cão a escolher seja “só” para companhia, por respeito ao seu bem-estar, saúde e longevidade, ele deverá ter características que se “casem” perfeitamente com o ecossistema onde irá ser inserido. Seguidamente vamos adiantar 25 raças caninas estrangeiras que preferem temperaturas mais baixas e que se prestam a diferentes auxílios e serviços.

Pelas razões atrás citadas, também o horário do treino destas raças e doutras similares deverá considerar o seu particular. São elas: o MALAMUTE DO ALASCA; o Cão Esquimó Americano; o AKITA INU; o Galgo Afegão; o AIREDALE TERRIER; o cão de Montanha de Berna; o Collie Barbudo; o PASTOR CAUCASIANO; o Chow-Chow; o CÃO PASTOR DOS CÁRPATOS; o Cão-lobo Checo; o CÃO DE MONTANHA DOS PIRINÉUS; CÃO DE PASTOR ALEMÃO; o Karakachan; o Keeshond; o Jindo Coreano; o Kuvasz; o Elkhound Norueguês; o Terra Nova; o Husky Siberiano; o São Bernardo; o Samoiedo; o Shiba Inu; o Mastim Tibetano e o Terrier Tibetano. As raças que assinalámos a bold e a vermelho são as que melhor se prestam para o serviço de guarda, não só pelo que dizem os seus criadores, mas por aquilo que também nos foi dado a observar e a experimentar. 

No que à preferência por temperaturas mais baixas diz respeito, podemos juntar às raças acima as seguintes nacionais: Cão de Castro Laboreiro; Cão de Gado Transmontano; Cão da Serra da Estrela e Rafeiro do Alentejo. Nenhum destes cães foi originalmente criado para a disciplina cinotécnica de guarda, sendo todos sem excepção criados como protectores de rebanhos ou manadas. O Rafeiro Alentejano apresenta a vantagem de ser muito activo durante a noite e a desvantagem de passar o dia a dormitar até que o sol se ponha, particularmente nos dias e estações mais quentes. O Cão de Gado Transmontano é muito afável, mais próprio para o alarme do que para outra coisa. O Cão da Serra da Estrela reage mal debaixo de tensão, não mostra grande disponibilidade para a interacção e prefere que não o incomodem, particularmente a partir dos 3 anos. O Cão de Castro Laboreiro, enquanto lupino-molosso, é o que apresenta mais características para o serviço de guarda, muito embora seja por vezes desafiador, selectivo no ouvir e resistente à liderança. Escusado será dizer que existem excepções à regra em cada uma das raças, mas que apenas comprovam a sua existência. E como nestas coisas dos cães sempre aparecem patriotas cardíacos, apenas lhes pergunto: “qual foi o cão de raça nacional que já foi campeão internacional na modalidade de guarda em qualquer das distintas provas existentes? Lá voltamos todos para as ovelhinhas e para os lobos que hão-de vir, que os outros já cá não estão!

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