Na
cidade paraguaia de Ybycuí, Departamento de Paraguarí, no passado dia 6 deste
mês, por volta das 08h30, na Estância El Ciclón, no bairro Cerro Corá, uma
menina de 18 meses foi atacada por um mestiço de Rottweiler e acabou por
morrer. Tudo aconteceu quando a família da menina procedia à oração derradeira
após a morte da sua irmã de 15 anos, que sucumbiu a uma doença. Enquanto os
seus familiares estavam ocupados com os preparos religiosos, a pequena de 18
meses aproximou-se de um Rottweiler que se encontrava preso, vindo este a
atacá-la fatalmente no pescoço. O óbito da criança foi declarado no hospital municipal
para onde foi levada (suspeita-se que antes de lá chegar já estava morta).
Esta tragédia que se abateu sobre a família paraguaia Villasanti é um sério aviso sobre a perigosidade dos cães presos, de quem obviamente não devemos aproximarmo-nos e muito menos fazer festas, por mais inofensivos que os animais nos pareçam. E o perigo é tal que nalguns países europeus, não só a pensar no bem-estar animal, é proibido prender ou acorrentar cães. Como a maioria deles é territorial e defende mais depressa um espaço exíguo do que outro maior, há quem sem qualquer pudor recorra à corrente para torná-los mais bravos. O transtorno (desequilíbrio) provocado pela corrente nos animais é por vezes tal que quando presos mordem a tudo e a todos, e soltos até aceitam festas! Do mesmo modo não devemos acariciar os cães alheios quando atrelados aos seus donos, para não sermos considerados intrusos e acabarmos mordidos. Nestes casos há quem aconselhe que se pergunte primeiro aos donos se autorizam fazer festas aos seus cães e se eles são mansinhos. Como há conta disso já muita gente foi mordida e gozada, é melhor não confiarmos em quem nunca vimos mais gordo ou mais magro. Os cães ao lado dos donos, fiados de certa forma neles, ganham uma injecção de ânimo, sentem-se mais seguros e tornam-se mais audaciosos, podendo morder impiedosamente quem deles se aproximar. Assim devemos proceder e ensinar as crianças ao mesmo cuidado.
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