Exactamente
como uma equipa de futebol, que se constrói de trás para frente, dando-se
prioridade à defesa, assim devem proceder os donos dos cães pequenos quando saem
com eles à rua para evitar a todo o custo que venham a ser vítimas de cães
grandes indevidamente soltos. O dono de um cão pequeno num lugar por
onde abundam cães grandes soltos, em clara contravenção com a lei, deve
escolher os percursos no exterior que lhe garantam tanto a defesa do seu cão
quanto a evasão de ambos, evitando grandes extensões de terreno sem qualquer
tipo de refúgio onde se abrigar. Deve também evitar isolar-se com o seu cão dos
demais donos e os seus cães, para não destacar o seu companheiro de 4 patas e facilitar
a sua sinalização. Quem assim proceder, poderá evitar desfechos como o que
vamos narrar a seguir, acontecido na segunda-feira passada em Arnoldstein,
município austríaco do distrito de Villach-Land, no Estado de Kärnten.
Ali, uma italiana de 37 anos, ao sair com o cão da sua mãe à trela em Kreuzkapellenweg, foi surpreendida por um cão maior, de raça desconhecida, que mordeu e feriu gravemente aquele que a acompanhava. Ao tentar separar os cães, a italiana foi também mordida por aquele cão solto e acabou levemente ferida na mão direita (do mal o menos). Locais isolados e passeios fora de horas combinam na perfeição com cães soltos e/ou perigosos. Como o débil contra-ataque contra os cães perigosos, não é ineficaz e pode ter graves ou funestas repercussões, por acirrá-los ainda mais, o melhor é circular perto de refúgios capazes ou de áreas que garantam a evasão segura. O conselho está dado!
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