Um barão “very british” e bastante snob, decide convidar para o seu castelo no campo em Inglaterra um português que aqui lhe valeu, um mecânico da Costa da Caparica que lhe resolveu uma avaria num carro quando aqui esteve de férias. Depois de vários dias a beber e a descansar, a comer não podia ser que os ingleses são muito forretas, o barão convida o português para ir à caça e começa a gabar as qualidades do seu cão, dizendo-o portador de um nariz imbatível. Como se apercebeu de alguma incredulidade na cara do luso, o nobre inglês lançou-lhe o seguinte repto: “Você não acredita, mas já vai ver. Tire uma luva e deixe o cão cheirar-lhe a mão. Ele vai trazer-lhe a última coisa que você tocou na noite passada. O cão fareja a mão e corre desalmadamente para o castelo. Dez minutos depois volta e para espanto do barão, traz na boca as eróticas cuecas da baronesa. Como mandava a circunstância, o inglês manteve-se impenetrável e não acusou a ignomínia, deixando o português perplexo e a dizer para si mesmo: ”Ai como os portugueses são diferentes! Já dizia a minha avozinha: “Quem é corno e não sabe, que Deus dele tenha piedade; mas quem é corno e consente, anda corno para a frente!”
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