O
substantivo alemão “Wels” pode ser
traduzido para português como “peixe-gato”,
mas a Wels de que vamos falar é uma cidade e município austríaco com estatuto
de distrito, situada na Alta Áustria e conhecida como Municipium Ovilava no Período Romano. Pois em Wels, na manhã de
ontem, domingo, junto à feira comercial da cidade, um homem de 52 anos que se
deslocava numa calçada e ciclovia com os seus patins em linha, acompanhado pelo
seu cão à trela, ao querer passar de uma rua para a outra (da Oberfeldstraße
para a Vogelweiderstraße), colidiu com um ciclista de 41 anos, também residente
na cidade. O patinador ficou gravemente ferido no acidente e o ciclista sofreu
apenas ferimentos ligeiros. Depois dos primeiros socorros, foram ambos
transportados para a Clínica Wels por um médico de emergência. Antes, porém, o
cão do patinador de 52 anos já havia mordido o ciclista quando este pretendia
prestar auxílio ao seu dono.
Nestas circunstâncias especiais, com o dono sinistrado e vulnerável, até o mais inofensivo dos cães pode virar fera e atacar quem se aproximar do seu proprietário, por melhor que sejam as suas intenções. Havendo essa possibilidade, e nem sempre há, a primeira coisa que há a fazer é afastar o animal do dono para que o socorrista ou socorristas possam prestar o auxílio necessário sem pôr a sua integridade física em risco. Talvez o ciclista deste incidente não soubesse disso, mas se sabia, desvalorizou a perigosidade do cão face à urgência do socorro, o que a ser assim é louvável.
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