Ontem
pelas 15h10 em Tux, município austríaco situado no Distrito de Schwaz, no
Tirol, uma senhora de 76 anos de idade subia pela berma da estrada a colina da Gemeindestraße
em Vorderlanersbach com o seu mestiço de Pastor Alemão solto, quando dela se
aproximou um tractor com um reboque que ia carregar feno na direcção de Möser.
De acordo com o que a policia fez saber, a senhora chegou-se o mais à direita
possível com o cão e o tractorista dirigiu a composição o mais encostado à
esquerda que podia para poder passar em segurança. Não obstante, quiçá por se
ter assustado, o cão, que se encontrava seguro pela coleira, deu um esticão, a
senhora caiu e acabou atropelada no peito pelo rodado duplo do reboque. Apesar
de socorrida prontamente, não sobreviveu e o seu óbito foi declarado
no local.
A septuagenária tirolesa não podia adivinhar que se ia cruzar com um tractor que lhe ceifaria a vida, mas deveria saber que cão tinha e qual a sua disponibilidade para o conduzir e controlar no exterior. Apostou na sorte e ela foi-lhe madrasta, acabando assim precocemente os seus dias. Cães acima dos 15 kg, precariamente educados ou sem qualquer tipo de ensino, não serão os cães indicados para a maioria dos septuagenários, por maior que seja a vontade que manifestem em tê-los. Poderá um septuagenário ser proprietário de um cão médio ou grande? Pode. Desde que tenha disponibilidade e saber para o educar ou que pague a outrem para o fazer, pois cães descontrolados na mão de septuagenários são literalmente um pré-aviso de morte para quem os conduz – uma senhora morreu estupidamente no Tirol!
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