domingo, 1 de agosto de 2021

DE CALÇAS NA MÃO SEM PERDER O CÃO!

 

Apesar de ter sido apanhado de calças na mão, o Jorge não perdeu o Soneca dentro e fora de água, garantindo o comando de “junto” conforme lhe houvera sido solicitado, pormenor testemunhado pelo GIF acima. Por discordância entre a maré e o horário escolar não possível dotar os cães da necessária técnica de mergulho preconizada no Plano de Aula, vicissitude que obrigou o Adestrador a alterar a ordem dos trabalhos, optando por exercícios binomiais de obediência, individuais e colectivos, de natureza anfíbia. Vindo da Suíça, onde se encontra a trabalhar, o Luís Rodrigues compareceu mais uma vem nos nossos trabalhos, trazendo consigo, para além da alegria e da boa disposição, os já tradicionais chocolatinhos do agrado de todos. Coube-lhe, conforme se pode ver na foto abaixo, conduzir a SRD Keila.

Apostada na adaptação ao meio fluvial, a classe em exercício desenvolveu tarefas dinâmicas e próprias daquele ecossistema, que solicitaram dos cães pronto desempenho tanto a marchar como a nadar, assim como a sua imobilização e resposta pronta à chamada.

Num destes últimos momentos é possível ver o Fila Doc a vir ao encontro do seu dono perante o olhar atento da CPA Luna, cadela para que adora o meio aquático e os desafios que oferece, nadando incansavelmente debaixo de uma alegria contagiante.

Alegria é coisa que não falta ao CPA Doc, que mais uma vez correu desalmado pela praia fora e que avançou para dentro de água sempre que quis e sem autorização. Na foto abaixo vemo-lo a sair da água ao lado do seu infatigável condutor, que agora já tem uns sapatinhos “XPTZ” para proteger os seus pés nos encontros com as rochas.

Dos condutores presentes neste trabalho, a Clarinda, mãe da Patrícia e do Pedro, é o condutor mais recente e dela se pode dizer, atendendo à qualidade da sua prestação, que também aqui os últimos foram os primeiros – ela e a Luna são imbatíveis!

Num percurso em que se exigia o “junto” alinhado em corrida e dentro de água, vemos o José António às piranhas, porque aranhas nas as havia ali (caranguejos muitos), com o Doc atrasado e a fazer por auto-recreação a mutação de lado. Exige-se um controlo mais eficaz do animal.

Do Paulo e do CPA Bohr há muito tempo se pode dizer: “cara de um; focinho de outro”. Vale a pena reparar na delicadeza e nos pulinhos que emprestam ao seu desempenho dentro de água, lembrando os olímpicos saltos para a água exigidos aos atletas em competição.

No início dos nossos trabalhos de ontem fomos surpreendidos por largas dezenas de ciganos, lembrando os seus ajuntamentos de outrora pelos campos fora, com traje domingueiro na praia e com algumas guitarras e violas à mistura. Pensámos tratar-se de um arraial, mas disseram-se “pentecostais” e baptizaram no rio alguns dos seus neófitos. Mais tarde, ainda que em menor número, alguns brasileiros procederam a um rito idêntico, mas mais gritado do que cantado. Quanto aos ciganos e ao passar pelos cães, a lengalenga repetia-se: “Ai mãe, que medo! Que eles mordem-me todo!” No final dos trabalhos procedemos à tradicional foto de grupo, onde também se fez presente a Leonor, a bela e devotada amiga de longa data do José Maria.

Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Clarinda/Luna; Jorge/Soneca; José António/Doc; José Maria/Jay; Luís/Keila; Noé/Ruky e Paulo/Bohr. A reportagem fotográfica esteve a cargo da Rodrigues Patrícia, que necessita de se esmerar nesta arte tão difícil que é a fotografia, cabendo a montagem ao Paulo Jorge que há muito não a fazia.

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