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Distrito alemão de Bautzen, no município de Obergurig, ontem, uma senhora encontrou
um Pastor Suíço abandonado, munido de uma coleira e alertou a polícia de
Bautzen por volta das 13h00. Uma patrulha rumou ao local nomeado na Schulstrasse
e deparou-se com o lupino entre os arbustos. A polícia suspeita tratar-se de um
Pastor Suíço que parece ter sido abandonado. Os agentes policiais registaram
imediatamente uma queixa por suspeita de violação da Lei do Bem-estar Animal e
entregaram a custódia do cão a um abrigo, assumindo a investigação a secção
criminal da esquadra de Bautzen, que procura agora testemunhas e informações
que levem à identificação do cão e/ou do seu dono, assim como alguém que tenha
presenciado as circunstâncias do abandono do animal. Para o efeito, esta mesma
polícia dispôs uma linha telefónica ao dispor do público. Oxalá o assunto se
resolva rapidamente e o cão venha a ser melhor tratado, porque já lhe bastam
estes momentos de ansiedade em que foi separado do seu grupo.
Quando oiço falar de Pastores Suíços e Canadianos sinto de imediato uma revolta, revolta que tem a ver com a expulsão do Pastor Alemão branco do estalão da raça, obra de uns quantos nazis que fizeram imperar ao tempo o seu parecer. Há quase 100 anos que esta injustiça vigora e a justiça tarda em ser reposta, porque o Pastor branco foi literalmente estripado dos seus irmãos de outras pelagens por razões na altura pouco plausíveis e aos olhos de hoje de pouca ou nenhuma monta. O regresso ao Estalão do Pastor Alemão desta variedade cromática tem sido incessantemente reclamado pelos ditos criadores de Pastor Suíço ao longo de décadas, por entenderem que entre o branco e as outras cores a única coisa que os separa é apenas a … côr! Penso eu, que sou adepto do “quadro aberto” na reprodução, que a raça (Pastor Alemão) só teria a ganhar com a reintrodução do Pastor branco, muito embora as raças caninas com pedigree pareçam estar com os seus dias contados.
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