Na
noite de sexta-feira, 06 de Agosto, na estação ferroviária principal de Mönchengladbach,
cidade alemã a oeste do rio Reno e próxima da fronteira com os Países Baixos,
uma menina de 16 anos que se encontrava na plataforma 3 da Central de Mönchengladbach
com um amigo por volta das 21h45, perguntou a um estranho se podia acariciar o
cão dele. O homem disse-lhe que sim, alertando-a
que o faria por sua própria conta e risco. Quando a jovem quis tocar no
cão, o estranho deu um comando de ataque ao animal, vindo a jovem a ser mordida
várias vezes e encaminhada para o hospital, segundo revelou a polícia local
anteontem, segunda-feira.
Logo após o ocorrido, o dono e cão desapareceram, a polícia foi imediatamente no seu encalço, mas não conseguiu encontrá-los, o que não a impediu de iniciar investigações sobre lesões corporais perigosas. Sem querer desculpar o indesculpável, porque a atitude do proprietário do cão foi deliberadamente criminosa, o pecado da vítima, se assim se puder dizer, foi o de se deixar trair pelos seus sentimentos, quiçá convencida que o cão era amoroso e que não faria mal a ninguém, sendo por isso mesmo ingénua e condenada a ser cobaia à força. Nesta matéria ninguém pode ser confiado como foi esta jovem, tão confiada que nem atentou para o aviso do dono do cão, maliciosamente interessado em testá-lo in loco.
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