Na cidade francesa de
Rennes, pertencente à Bretanha e no Departamento de Ille-et-Vilaine, grande
cidade estudantil que foi considerada em 2012 como a melhor cidade para se viver
em França, um homem de 30 e poucos anos, foi ontem condenado a dois anos de pena
suspensa e ao pagamento de uma multa no valor de 200€ por um acto de crueldade
contra um animal doméstico pelo Tribunal Criminal de Rennes.
O caso remonta ao mês de
abril de 2019. De acordo com o “Ouest-France, jornal diário francês conhecido pela
sua ênfase em notícias locais e nacionais nas regiões da Bretanha, Baixa
Normandia e País do Loire, o agora condenado preparava-se para ir à maternidade
onde a sua esposa acabara de dar à luz e agarrou num dos seus gatos para guardá-lo
numa caixa. O gato não se agradou do acto e trancou-se nele com “unhas e dentes”,
mordendo-o e arranhando-o. Furioso, o homem bateu com o gato contra uma mesa
antes de quebrar-lhe o pescoço e matá-lo. Durante a audiência, os factos foram
reclassificados como destruição de animal sem necessidade.
Pelo que fez ao gato,
parece que o homem sofria de dores pré-parto ou estava atribulado na altura com
as contracções, libertando assim a sua esposa de tal incómodo e nervosismo.
Feitas as contas, o valor da vida do pequeno felino foi apenas de 200€, o que é
quase nada num país onde o salário mínimo é 1.210€ (R$ 7.6067). Por mais
estranho que pareça, em muitos pontos do Globo, há vidas humanas que nem isso
valem e que nem tampouco chegam a ser contabilizadas.
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